Oswaldo de Oliveira mudou o Flamengo (Foto: Gilvan de Souza/Flamengo)

O Flamengo de Oswaldo de Oliveira está perto de entrar para a história da Gávea. Caso vença o Coritiba na quinta-feira, no Mané Garrincha, em Brasília (DF), o Rubro-Negro chegará a sete vitórias seguidas no Brasileirão e ultrapassará a marca dos times de 1978 e de 1982, quando desfilavam craques como Zico, Júnior e Adílio. Inspiração histórica que está fazendo muito bem ao atual elenco.

E o torcedor do Fla tem razão para ficar otimista. Em 1982, o Rubro-Negro levantou a taça do Campeonato Brasileiro. Com a arrancada que está acontecendo neste ano, se as vitórias continuarem acontecendo, o time tem chances - mesmo que pequenas - de ser campeão. Atualmente, segundo o matemático membro da Academia LANCE! Tristão Garcia, o Flamengo tem 2% de possibilidade de título e 50% de Libertadores:

- O crescimento do Flamengo impressiona. Está jogando como campeão. Mas o título ainda está distante, o time acordou com atraso neste Brasileiro. Mas se mantiver este aproveitamento e o Corinthians, hoje 13 pontos na frente, cair um pouco, a história pode mudar e mais recordes serem quebrados - afirma.

Questionado sobre ter igualado o recorde de vitórias do Flamengo após vencer a Chapecoense, no domingo, Oswaldo de Oliveira se confundiu com os anos, relembrando a arrancada no Brasileiro de 1992, que também rendeu o título do torneio.

- Me lembro bem da arrancada de 1992. Foi linda mesmo. Lembro que o Flamengo perdeu um jogo para o Sport no Maracanã e todo mundo deu o Flamengo como vencido. E aí teve a arrancada com o Carlinhos, saudoso, meu ídolo. A lembrança é muito boa - disse o técnico.

Na ocasião, o Fla garantiu classificação para o quadrangular semifinal do Brasileirão-1992, com três vitórias e um empate. Hoje, Oswaldo pede pés no chão.

- Acho fundamental que se transpire otimismo, é importante, mas vamos com humildade.

O recorde entre todos os clubes na história do Brasileiro pertence ao Guarani, em 1978, com 11 vitórias seguidas. Ultrapassar esta marca é um passo para brigar pelo sonho (quase) impossível.