Wallace foi protagonista de lance polêmico na 23ª rodada do Campeonato Brasileiro (Foto: Reprodução)
Envolvido em uma das recentes polêmicas envolvendo arbitragem no Campeonato Brasileiro, o zagueiro Wallace, do Flamengo, se posicionou a respeito da intenção da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) de passar a usar a tecnologia como apoio aos árbitros em 2016. Durante o "Bem, Amigos!", o jogador revelou que apoia a medida, mas sugeriu que a entidade use os estaduais para testar o método antes de utilizá-lo no Brasileirão de 2016.
- Acho que é válida a tentativa, não no Brasileiro, mas no Campeonato Estadual, até para a gente tentar se acostumar. Acredito que vá gerar um pouco de discordância no início, até porque vocês da televisão já têm muita dificuldade para entrar em consenso em determinados lances. Para o juiz parar e analisar vai se um pouco delicado. Não seria viável a gente tentar iniciar isso no Brasileiro, mas num campeonato de menos expressão - afirmou o jogador
No clássico com o Fluminense, na 23ª rodada, o zagueiro acabou sendo um dos personagens depois de ter protagonizado o lance mais discutido, após usar o braço na jogada que originou o primeiro gol rubro-negro na vitória por 3 a 1 sobre o rival - após a partida, ele garantiu que não sentiu o toque. A jogada foi apenas uma entre diversas polêmicas. Na última sexta-feira, a CBF revelou que estuda usar o auxílio de câmeras a partir de 2016 e tentará liberação junto à Fifa em outubro.
Arnaldo Cezar Coelho vê dificuldades em aplicar tecnologia na arbitragem (Foto: Marcos Guerra)
O comentarista de arbitragem Arnaldo Cezar Coelho também participou do debate sobre o assunto, no "Bem, Amigos!", e aprovou a medida, mas afirmou que colocá-la em prática não é tão simples como pode parecer - caso confirme a ajuda eletrônica, seria criada a função do árbitro de vídeo.
- Não sou contra a tecnologia, pelo contrário, sou a favor, mas em determinadas situações que a logística permita. Mais cedo ou mais tarde pode vir, como veio no tênis, no vôlei. Acredito que para fazer uma experiência a Fifa poderá aceitar, mas como será feito não sei. É difícil a aplicação disso. Se o árbitro de vídeo constatar alguma irregularidade, vai falar e o árbitro vai transferir a responsabilidade, lavar as mãos - considerou.
O técnico Caio Júnior, atualmente no Al-Shabab, dos Emirados Árabes, mandou uma mensagem ao programa na qual também apoiou o uso da tecnologia no futebol.
- Sou favorável, acho que tudo que vier para ajudar ao resultado ser o mais justo possível dentro de uma partida de futebol vale a pena - afirmou.
Comentários do Facebook -