Estádio lotado, festa da torcida, jogadores motivados... Parou por aí, porque foi só a bola rolar que o Flamengo mostrou como não se joga futebol nesta quinta feira, no Mané Garrincha. Pior. Mostrou como ele próprio pode estragar uma festa. Nada deu certo. O time teve péssima atuação e Oswaldo de Oliveira foi muito infeliz na hora das substituições, se bem que todos os jogadores estavam em noite ruim.
Logo no início do jogo, um apagão e gol do Coritiba. Antes de conseguir ligar a luz, outra marretada do Coxa. Era a senha para tudo dar errado, como deu. Está certo que o Flamengo criou boas chances (e poderia ter empatado), mas sempre no abafa.
Sentiu a pressão? Sim, a pressão de achar que já era suprassumo. Muito longe disso. É melhor jogar o feijão com arroz que dá mais certo. Colocar os pés no chão e respeitar o adversário, seja lá qual for a posição dele na tabela.
Permitiu ao Coritiba gostar tanto da partida, que, não à toa, venceu com propriedade e saiu da zona da degola. Já o Rubro-Negro foi ultrapassado pelo São Paulo – mesmo tropeçando na Chapecoense – e deixou o tão “festejado” G4.
E Samir, o que fazia parado na linha de fundo? Deu condição para o segundo gol. Já o meio de campo ficou sem marcar direito e muito menos sem criar. Estourou tudo na defesa, que era uma peneira. Todo mundo passou como quis.
Que sirva de lição, pois quando se acha que está nas nuvens vem a tempestade. E ela veio, infelizmente para a torcida rubro-negra, num estádio lotado (e que bateu recorde de público no Campeonato Brasileiro). Uma noite para esquecer? Não! Uma noite para refletir, e refletir muita coisa. Vivendo e aprendendo sempre.
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