EDITOR DO LANCE!
Acabou o encanto? Pelo visto, sim. Ou, talvez, o pesadelo esteja de volta, porque um dos pontos mais criticados no time rubro-negro durante o Campeonato Brasileiro ficou no domingo em evidência na goleada sofrida para o Atlético-MG: as jogadas de bola aérea em cima zaga rubro-negra. Uma verdadeira peneira. Aliás, qualquer jogada pelo setor defensivo já era um perigo.
Olha que no primeiro tempo – embora já estivesse perdendo por 2 a 1 – o Flamengo criou boas chances, perdeu pênalti... Faltou mais capricho no último passe e finalizações. Até merecia um placar melhor. Mas aí a zaga não colaborou. Aliás, colaborou, sim, a favor do Galo, porque Marcelo acertou uma cabeçada contra a meta de Paulo Victor. Se Wallace e César Martins já são contestados, o que dirá a terceira opção, Marcelo? Sofrível para a torcida rubro-negra.
Uma boa pergunta para os que comandam o futebol do Flamengo, inclusive: estão satisfeito com os zagueiros do elenco? Se algum diretor disser que sim, pede para sair, pois não entende quase nada (ou nada) de futebol. Afinal, os dois gols do zagueiro Jemerson deixaram claro o que todo mundo já sabia: os zagueiros do Flamengo são horripilantes. Dão medo!
Só um parêntese antes de opinar sobre as mudanças (ou não) do técnico Oswaldo de Oliveira. O que foi aquele drible que o Pará levou do Dátolo? Até Paulo Victor ficou estático, sem acreditar na caneta.
Vamos lá! Não deu para entender as mexidas do técnico. Só aos 20 minutos tentou recuperar o meio de campo com a entrada de Ederson. Era tarde. O time já tinha levado três chineladas e estava atordoado. Pior ainda foi tentar outra reação com Almir (quem?) já quase no fim, e Kayke – este pouquíssimos minutos. Ao menos, Oswaldo terá uma semana para ajeitar a defesa contra o Vasco, que vem em ascensão, embora ainda no Z4.
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