O desempenho do Flamengo diante do Figueirense, na noite de quarta-feira, em Santa Catarina, está concorrendo para ser o pior do ano rubro-negro. Apático do início ao fim, os jogadores comandados por Oswaldo de Oliveira não mostraram em nenhum momento a garra necessária para um time que sonha terminar no G4 do Campeonato Brasileiro e conquistar uma vaga na Libertadores. Apesar de ainda restarem oito rodadas para o fim da competição, o sonho se distancia cada vez mais.

E o pior de tudo é que o Flamengo teve um período de dez dias de paralisação do Brasileiro para corrigir os erros do time e dar esta arrancada final pelo G4. Até um amistoso fez contra a Desportiva Ferroviária no meio deste tempo, mas parece que não serviu de nada. César Martins e Samir na zaga não funcionou, Pará está sem ritmo, Everton não foi bem improvisado na lateral esquerda, não teve criação ofensiva no meio por meio do Alan Patrick, no ataque Kayke também nada de útil fez no jogo...

O surpreendente de toda esta situação é que este mesmo elenco conseguiu uma sequência de seis vitórias, assim que Oswaldo de Oliveira chegou ao Flamengo. Em uma hora, o Rubro-Negro estava jogando por música, e em outra nem uma batida consegue seguir. Deixando, assim, o torcedor até então eufórico com toda a fase, se afastando da confusão que foi costume nas últimas temporadas, frustrado pelo acúmulo de erros.

Ainda resta um fio de esperança para o Flamengo conseguir fazer jus ao trabalho elaborado na temporada, conquistando a vaga na Libertadores. Não pode deixar o torcedor com vergonha do time nos próximos oito jogos. Domingo, contra o Internacional, se não vencer, poderá colocar na cabeça que o 2015 acabou, que apenas cumprirá tabela e será hora de focar totalmente em 2016. Serão oito decisões com qualquer erro sendo fatal.