Jogo a Jogo: a rodada explica por que o Corinthians é quase campeão

19/10/2015 07:39

Jogo a Jogo: a rodada explica por que o Corinthians é quase campeão

Jogo a Jogo: a rodada explica por que o Corinthians é quase campeão
Aos 45 minutos do primeiro tempo do jogo contra o Atlético-PR, na Arena da Baixada, o Corinthians vencia por 3 a 0.

Aos 26 minutos do primeiro tempo do jogo contra o Sport, na Ilha do Retiro, o Atlético-MG perdia por 3 a 0.

É possível, com pensamentos verossímeis, imaginar o Atlético-MG abrindo 3 a 0 no Furacão em 45 minutos, como fez o Corinthians. Mas você consegue imaginar o Corinthians levando 3 a 0 do Sport em 26 minutos, como aconteceu com o Atlético-MG?

Acontece que o Corinthians é um time melhor do que o muito bom time do Atlético-MG, e a 31ª rodada foi emblemática para mostrar isso. Os dois concorrentes na luta pelo título saíram de casa para enfrentar equipes de patamares parecidos: mandantes fortes, que já estiveram no topo do campeonato, que depois tiveram uma queda e que então passaram a ocupar posições intermediárias. E o Corinthians venceu por 4 a 1, ao passo que o Atlético-MG perdeu por 4 a 1. A distância entre eles subiu para oito pontos, e a equipe paulista só não é campeã ainda porque há um confronto direto em Belo Horizonte e porque... bom, porque isso é futebol, afinal de contas.

Mas o Corinthians tem uma mão e quatro dedos da outra na taça. E tem porque merece. Repare, no vídeo acima, nos gols do líder. O primeiro: jogada ensaiada em bola parada. O segundo: saída aguda para o ataque, em avanço vertical. O terceiro: pressão no bote no ataque, roubada de bola e trama rápida até a conclusão. O quarto: mais um cruzamento efetivo para a área. O Corinthians não é apenas bem treinado: é bem treinado pelo melhor treinador brasileiro.

Na 31ª rodada, destaque ainda para o empate por 2 a 2 entre São Paulo e Vasco, no melhor jogo do fim de semana, para a virada heroica da Chapecoense sobre o Grêmio na Arena e para a boa vitória do Inter contra o Flamengo no Maracanã.

AVAÍ 1 X 3 PALMEIRAS

O jogo em 140 caracteres

Fora de casa, o mistão do Palmeiras finalizou mais (13 a 9), teve mais escanteios (5 a 1) e roubou mais bolas, incluindo desarmes (35 a 17).

Uma bola na rede, quase um golaço de bicicleta e três das nove finalizações do Avaí. Mas não foi suficiente. Um André Lima só não faz verão.

"Perdemos para nós mesmos, e com nossos erros", disse Emerson. A sete rodadas do fim, o Avaí não não pode se dar ao luxo de errar em casa.

Com o fantasma da Série B assombrando, derrota em casa para um time que poupou boa parte dos titulares. Como fico o lado psicológico do AVAÍ? Tudo bem, o Palmeiras tem elenco forte e briga em duas frentes para chegar à Libertadores, mas quem sonha permanecer na elite não pode ter vantagem mínima de posse de bola (51% a 49%), com outros dados que favorecem o rival, incluindo a liberdade para tantos contra-ataques. O time segue fora do Z-4, mas no photochart. Uma hora a sorte muda, e aí pode ser tarde.

Só não foi no esquema "melhor, impossível" porque poderia mesmo ter sido melhor. De olho na semifinal da Copa do Brasil, Marcelo Oliveira decidiu enfiar um monte de reservas na equipe. Como o futebol não é uma ciência exata, o PALMEIRAS modificado nem de longe lembrou aquele batido em casa pela Ponte Preta. Venceu e poderia ter vencido de mais, pela facilidade com quem chegava à área rival. O resultado foi duplamente animador: pelo G-4 e pelas alternativas apresentadas para a Copa do Brasil.

JOINVILLE 1 X 0 FIGUEIRENSE

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Destaques no Brasileiro, os goleiros dos dois times tiveram boas atuações. Agenor, do Joinville, fez duas defesas difíceis, e Muralha, três.

O Joinville não perde para o Figueirense em casa desde 2008, quando foi derrotado na primeira rodada do estadual. São 15 jogos desde então.

A final do estadual ainda reverbera. A torcida do JEC levou uma faixa com a frase: "Medo da nova final? Fiquem com a 2ª via do troféu".

Pela primeira vez, o JOINVILLE emenda duas vitórias no Brasileirão. Sinal de que vive bom momento. Após 31 rodadas, talvez seja tarde demais, mas a vitória no clássico, que tinha tom dramático devido à batalha judicial após a final do estadual, dá novo gás. Principalmente com a boa atuação: criou mais, marcou bem e contou com a estrela de Kempes, autor de todos os gols do JEC contra o Figueira nos dois turnos. A tabela diz que a permanência é possível, mas ela também é cruel: Inter e Ponte fora nas próximas duas rodadas.

Não é sempre que Muralha poderá salvar o FIGUEIRENSE. O goleiro fez alguns de seus costumeiros milagres, mas não impediu a derrota - que mantém a rotina de gangorra. Também não será sempre que Clayton poderá ajudar. Depender dos dois não é boa tática para fugir da degola. O Figueira teve bom volume de jogo - porém, só quando já estava atrás. Mais dez pontos podem mantê-lo na Série A, mas em seus últimos sete jogos, há duelos contra Santos, Atlético-MG, São Paulo e a embalada Ponte. É bom abrir o olho.

PONTE PRETA 3 X 0 CORITIBA

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A Ponte Preta foi superior ao Coritiba e mereceu vencer. Mas há uma ressalva: o primeiro gol, de Alexandro, foi com o braço.

Alexandro, que entrou no intervalo e fez dois gols, e Biro Biro, que marcou um e deu assistência para outro, foram os destaques do jogo.

Kleber Gladiador, fora de ritmo, não teve uma finalização sequer na partida. Henrique Almeida foi bem mais participativo: quatro tentativas.


A PONTE PRETA é a maior surpresa do Brasileiro. Teve ótima largada, queda brusca e poder de recuperação para ascender novamente. Resistiu a duas trocas de treinador e a mudanças no elenco. E comprovou, contra o Coritiba, que está, sim, na briga por vaga na Libertadores. A Macaca tem um trunfo que seus concorrentes não têm: luta pelo G-4 sem ter a obrigação de estar lá. Tem mais leveza que clubes como São Paulo e Palmeiras para a reta final. Seria um justo prêmio para quem já merecia melhor sorte no Paulista.

Todos os adversários do CORITIBA até terminar o campeonato estão lutando por título (Corinthians) ou G-4 (São Paulo, Santos e Palmeiras) ou são concorrentes diretos contra o rebaixamento (Figueirense, Goiás e Vasco). A tabela é duríssima. Mas um time que se aproxima da reta final com quatro derrotas seguidas tem como reclamar da vida? O Coritiba dorme na zona de rebaixamento por um motivo simples: joga futebol de rebaixado. O rendimento contra a Ponte não dá grande ânimo. Ou melhora muito, ou cai.

CRUZEIRO 2 X 0 FLUMINENSE

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Incontestável: a Raposa concluiu 20 vezes a gol, e o Tricolor, oito. Foram dez chances reais de estufar a rede, contra somente uma do rival.

Demorou, mas embalou: com a invencibilidade de sete partidas (quatro empates e três vitórias), o Cruzeiro vai fazendo do Z-4 o seu passado.

O Flu com Eduardo Baptista: imbatível no Maracanã, presa fácil fora dele. Nos próximos sete jogos, cinco serão no Rio, incluído um clássico.

A inconstância do CRUZEIRO parece chegar ao fim. Nem sempre o futebol mostrado é dos mais bonitos, mas para os mais de 38 mil torcedores que foram ao Mineirão na manhã de domingo, o que interessa é que, com Mano Menezes, a zona de queda vai ficando para trás. Como o G-4 é um sonho muito distante, as últimas rodadas podem ser encaradas como um recomeço do atual bicampeão visando à temporada 2016. E Willian, artilheiro celeste na competição, é a imagem da esperança por dias melhores.

Da euforia na busca por vaga na Libertadores à depressão com a proximidade do Z-4, o FLUMINENSE encontrou um meio termo. Só um desastre fará com que jogue a Série B, e só um milagre o leva de volta à principal competição sul-americana via Brasileirão. O meio da tabela é até confortável para um time com chances reais de chegar à final da Copa do Brasil. Para isso, precisa da segurança demonstrada por Diego Cavalieri, mas também de participação mais efetiva de Fred, estrela da companhia que esteve apagada em BH.

SÃO PAULO 2 X 2 VASCO

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A polêmica continua: muita reclamação do São Paulo no pênalti marcado após a bola bater no braço de Matheus, que ainda acabou expulso...

... E o Vasco ainda pediu pênalti de Luiz Eduardo, em toque de mão igualmente involuntário, porém mais acintoso. Faltou critério ao árbitro.

Tarde de reencontros para o Vasco: do outro lado, o técnico Doriva, campeão carioca este ano, e o atacante Alan Kardec, revelado no clube.

Que jogo! E o SÃO PAULO arrancou um empate com gosto de vitória. Ao abrir o placar com menos de um minuto, o Tricolor enganou seu torcedor. Parecia que golearia, mas parou. A disposição de Luis Fabiano não foi acompanhada por Rogério e Pato. Ganso mostrou a discrição que costuma irritar a torcida. Com um a menos e bagunçado, foi engolido na etapa final - acabou premiado pela incompetência do Vasco, que não fez e levou. A bagunça são-paulina, dentro e fora de campo, faz diminuir a chance de G-4.

Se não se abateu com um gol logo no início, em falha bisonha de Rodrigo, o VASCO sofreu duro golpe nos minutos finais. Foi muito mais time que o adversário e, de fato, merecia melhor sorte. O empate foi uma rasteira no Cruz-Maltino, que perdeu uma chance atrás da outra nos vários contragolpes que teve e voltou à lanterna. Sob o comando de Jorginho, é uma equipe bem organizada, tem um maestro em Nenê. Não perde há oito jogos, mas a reação pode ter começado tarde. Nem a sorte está fazendo alguma graça.

FLAMENGO 0 X 1 INTER

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O zagueiro Ernando, que vem atuando como lateral, encaixou bonito chute no primeiro tempo para dar a vitória ao Inter no Maracanã.

O Flamengo foi atabalhoado ao ataque. Com 62% de posse, finalizou 17 vezes e mandou 19 bolas na área. Em vão.

Gringos: Guerrero finalizou quatro vezes (uma na trave) e fez sete faltas, e D'Alessandro voltou a jogar após mais de um mês fora.

"Time sem vergonha", gritou a torcida do FLAMENGO após a derrota para o Inter - a quinta nos últimos seis jogos do Rubro-Negro no Brasileirão. E a campanha recente é vergonhosa mesmo: fracassos de todo tipo - em clássico, contra time do Z-4, contra concorrente direto, goleada. A isso, soma-se o amontoado de erros, sobretudo de passes, contra o Inter. São cinco pontos de distância para o G-4, e o Flamengo não tem bola de time que pode buscar um lugar entre os primeiros colocados. A irritação se justifica.

Em 95min59seg de jogo, o INTER teve a bola por 18'43". Muito pouco, mas o suficiente para vencer o Flamengo no Maracanã e manter acesa a chama do G-4. Talvez pela diferença de qualidade entre os rivais, o time de Argel evoluiu em relação à derrota para o Atlético-MG na rodada anterior. Foi mais propositivo do que antes - o que não significa que tenha sido suficientemente propositivo. Exige-se mais do Colorado, e o campeonato lhe dá a possibilidade de, com algum crescimento, ir à Libertadores.

ATLÉTICO-PR 1 X 4 CORINTHIANS

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Com dois gols e uma assistência, Renato Augusto foi o dono do jogo e mostrou mais uma vez que é candidataço a craque do Brasileirão.

Domínio sem eficiência: o Furacão teve 60% de posse de bola e mais finalizações (11 contra 10), mas foi goleado pelo Corinthians.

Walter até se esforça, mas não consegue fazer o Atlético-PR a superar a má fase. O atacante se movimenta, arrisca, mas o time não acompanha.

O ATLÉTICO-PR parece contar as horas para o fim do campeonato. O time chega a nove jogos sem vitória na competição e não demonstra incômodo com a situação. Segue sofrendo com os erros de passe – foram 44 contra o Corinthians –, a falta de criatividade e a dependência de Walter. Marcos Guilherme e Ewandro, que já ajudaram em outros momentos, pouco produzem. A sorte do Furacão é que quem está abaixo dele não tem força para subir, e o Z-4 é muito improvável. O foco é, e tem que ser, a Sul-Americana.

Já são 31 rodadas, e a precisão do CORINTHIANS ainda encanta. O Timão não precisa de muito para marcar e ter o controle absoluto do jogo. Tem paciência, técnica e noção exata de quando avançar para fazer o gol. Tanto quanto o grande jogo de Renato Augusto, os dois gols de Vagner Love foram destaque. Devem dar mais confiança ao atacante para a reta final, o que é bom para o time. A vitória foi mais uma prova da regularidade e da eficiência que estão em vias de dar o título ao Alvinegro.

SANTOS 3 X 1 GOIÁS

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O Santos tirou o pé do acelerador no segundo tempo, mas a posse de bola mostra a superioridade diante do Goiás: 62% ou 35'53" contra 22'09".

O Peixe trocou impressionantes 457 passes na Vila Belmiro, com altíssimo índice de acerto de 89,9% (411 passes). Para botar o rival na roda.

Arthur Neto pediu demissão depois do jogo. No único gol do Goiás, ele aplaudiu o feito de David, que não foi abraçado pelos colegas.


Às vésperas do primeiro jogo semifinal contra o São Paulo, pela Copa do Brasil, o SANTOS entrou em campo para cumprir tabela. Ou para realizar um jogo-treino. Nem parecia que valia o retorno ao G-4 - isso porque foi fácil demais. Assegurou os três pontos ainda no primeiro tempo – com 15 minutos, já vencia por 2 a 0 – e aproveitou a etapa final para ensaiar. O Peixe tem todas as chances de fazer seu torcedor tirar onda com "duas vagas" na Libertadores de 2016 - via Brasileiro e Copa do Brasil.

O torcedor esmeraldino pode se preparar para um Campeonato Goiano à parte na Série B do Brasileirão. O Atlético-GO está lá, o Vila Nova garantiu acesso, e o GOIÁS vem se esforçando para se juntar aos rivais. Em só quatro jogos sob o comando de Arthur Neto, foram quatro derrotas - campanha recente que, entre quem briga para não cair, só não é inferior à do Coritiba. A equipe até pressionou e diminuiu o placar no segundo tempo, mas porque o adversário se poupou. E nem isso foi suficiente para a reação.

GRÊMIO 2 X 3 CHAPECOENSE

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Uma das vitórias mais impressionantes do Brasileirão-2015. Com um a menos, a Chape virou para 3 a 2 aos 50 do segundo tempo na Arena.

A surpreendente derrota impediu o Grêmio de ficar apenas um ponto atrás do Atlético-MG na luta pela segunda colocação.

Enorme atuação da Chapecoense: igualou o Grêmio em posse e teve bem mais finalizações (20 contra 13). Foram 11 chances reais de gol.


Um dos principais méritos do GRÊMIO, desde a revolução promovida por Roger, foi a percepção de suas limitações e, com essa consciência, a aplicação de níveis máximos de concentração. Para superar elencos melhores, esteve sempre no limite. No segundo tempo contra a Chape, deixou de estar. Relaxou. E levou uma virada feia, que o abalaria se não estivesse fazendo uma campanha tão positiva. Foi uma pancada desnecessária, mas compreensível para quem não será campeão e tem segurança no G-4.

Goleada não é só meter 5 a 1 no Palmeiras, como a CHAPECOENSE fez há duas semanas. Goleada também é virar para 3 a 2 sobre o Grêmio, um dos melhores times do campeonato, na Arena, com um jogador a menos, fazendo o gol da vitória aos 50 minutos do segundo tempo. O time catarinense foi heroico para reforçar as chances de se manter na Série A. Abriu cinco pontos para o Z-4.

E merece esse conforto. Merece porque é melhor do que seus concorrentes contra a queda. Acima de tudo, tem personalidade.

SPORT 4 X 1 ATLÉTICO-MG

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Avassalador: com 26 minutos, o Sport vencia por 3 a 0, gols de Matheus Ferraz, Diego Souza e Élber. Maikon Leite ampliou no segundo tempo.

Carlos foi expulso com 18 minutos e prejudicou muito o Galo. Pratto, isolado, acabou substituído por Thiago Ribeiro, que marcou de pênalti.

Falcão mostra um Sport forte na Ilha. Em três jogos lá pelo Brasileirão, o técnico tem três vitórias, com dez gols marcados e só um sofrido.

A reta final do Brasileiro convida que se preste atenção na briga pelo título, na luta pelo G-4, na guerra contra o rebaixamento. Mas um fato eclipsado pelas disputas começa a chamar a atenção: os resultados muito expressivos de Falcão em seus primeiros jogos no comando do SPORT. A goleada contra o Galo foi o mais emblemático, com futebol de time que poderia estar mais à frente na tabela - e que, vá saber, talvez realmente estivesse se o novo treinador tivesse chegado um pouco antes. São três pontos para o G-4. É possível.

O ATLÉTICO-MG foi a campo sabedor de que o Corinthians vencera o Atlético-PR. Sabia que ganhar não era mais apenas importante: era necessário. E aí acabou dando espaços que, embora ofensivo por vocação, não costuma dar. Foi a pior rodada do campeonato para o Galo, que vê o título léguas distante. Mesmo para um clube que redimensiona a noção de milagre, é preciso enorme apego ao otimismo para confiar em uma reviravolta. Mas enquanto for possível, resta lutar, lutar, lutar - bem no estilo do Galo.

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