Wallim Vasconcellos, Cacau Cotta e Bandeira de Mello: candidatos à presidência do Fla Reprodução Twitter

Mais uma página polêmica foi escrita na eleição do Flamengo nesta quinta-feira (29). Depois de o presidente Eduardo Bandeira de Mello enfrentar o pedido de impugnação da candidatura no Conselho de Administração, o candidato Cacau Cotta, da Chapa Branca, protocolou nos poderes do clube o requerimento para que as documentações de cerca de 900 sócios considerados aptos a votar sejam analisadas.

A oposição desconfia de irregularidades, já que alega a oscilação no número de votantes em curto espaço de tempo. Houve redução na lista da eleição presidencial de 2012 para o pleito que recompôs as cadeiras do Conselho Deliberativo no ano passado.

Agora, segundo estudo do Colégio Eleitoral, cerca de 900 sócios apareceram na lista em menos de um ano, o que configuraria possível situação irregular. A Chapa Branca cobra em todos os conselhos do clube a análise dos associados que ingressaram no quadro entre 1º de janeiro de 2012 e 30 de agosto de 2015.

A expectativa é a de que aconteça um posicionamento até a reunião que decidirá sobre a homologação das chapas no dia 9 de novembro. O pedido de impugnação do pleito não está descartado e pode ser o próximo passo no processo.

"Sou candidato e não quero avaliar a idoneidade das pessoas envolvidas. Mas queremos ter a certeza de que entramos em um processo democrático e com lisura. A transparência sempre foi o princípio que norteou as eleições do Flamengo e não pode ser diferente desta vez", comentou Cotta.

É necessário ter três anos de vida associativa para votar na eleição do Flamengo. Já quem é sócio-proprietário pode exercer o direito após dois anos no quadro social.

Bandeira de Mello, da Chapa Azul, tem boa vantagem nas pesquisas eleitorais. Wallim Vasconcellos, da Chapa Verde, e Cacau Cotta, da Chapa Branca, estão tecnicamente empatados. A eleição do Flamengo está marcada para o dia 7 de dezembro, na sede da Gávea.