"Craque, o Flamengo faz em casa". Este é um dos principais lemas da torcida rubro-negra desde a época em que Zico e cia encantaram o Brasil e o mundo ao ganhar todos os títulos possíveis com uma geração nascida e criada nos corredores da Gávea.

Apesar disso, com o tempo, esse poder de revelar grandes jogadores foi reduzindo drasticamente e agora se resume a poucos e isolados nomes, como Samir e Jorge. Mesmo em meio à incerteza das eleições presidenciais do clube, a diretoria e a comissão técnica já traçaram planos para modificar esse aspecto em 2016. A ordem da vez é apostar na prata da casa. Reforços? Só os pontuais e que vierem com status de titular.

Nesse contexto, alguns jogadores deverão deixar o clube para dar espaço aos mais jovens e também a outros mais tarimbados sem que aconteça um inchaço na folha de pagamento. Atletas como Marcelo Cirino, Ayrton, Almir, Paulinho, Armero e Marcelo devem ser os primeiros a dizer adeus ao clube. A intenção é não se reforçar por reforçar, com apostas. Para apostar, que seja alguém da base:

"Venho ao CT Ninho do Urubu todos os dias para ver a base. Acompanho o que acontece para dar apoio e justamente evitar contratações de jogadores que temos em casa. Isso reduz custos e amplia o espaço de quem possuímos no plantel abaixo. A princípio não vamos contratar por contratar", disse Gerson Biscotto ao site UOL Esporte.

Com 44 pontos conquistados, o Flamengo está em 11º lugar no Brasileirão e não possui maiores pretensões mais no campeonato.