Valtinho faz infiltração na vitória do Paulistano sobre o Macaé, quarta (Foto: Ale da Costa/Portrait)

Condutor dentro de quadra do Paulistano nesta temporada, o experiente armador Valtinho é um dos responsáveis pela invencibilidade do time da capital paulista neste início de NBB 8. Aos 38 anos, o jogador que recusou a convocação da seleção brasileira para o Mundial de 2010 e ganhou fama de polêmico, parece ter encontrado a calma que ele precisa para ser ainda melhor dentro de quadra.

Talentoso, o camisa 9 espera demonstrar sua importância no jogão da noite desta sexta-feira, às 19h30 (de Brasília), contra o Flamengo, no ginásio Antônio Prado Júnior, em São Paulo, pela quinta rodada da temporada 2015/2016 do Novo Basquete Brasil.

- Neste ano, estou com o astral legal para treinar, e para jogar. Estou mais calmo e estou me sentindo bem aqui. A minha família está bem também, e isso faz com tudo aconteça positivamente - comentou Valtinho, que trocou o São José dos Campos pelo Paulistano.

Com médias de 10,50 pontos, 4,25 rebotes, 4,50 assistências e 30,5 minutos em quadra nas quatro primeiras partidas do Paulistano nesta edição, Valtinho está gostando dos números, mas espera ser ainda mais eficiente contra o Fla, a quem ele considera o mais forte time do basquete brasileiro.

- A gente quer manter essa invencibilidade. Se a gente conseguir essa vitória contra o Flamengo, vai ser muito importante. É um campeonato difícil e longo. Conseguir cinco, seis vitórias seguidas no início vai nos deixar respirar um pouco mais para a frente. Flamengo e Bauru já perderam, e isso foi bom para a gente. É um jogo complicado contra o Flamengo, o time mais duro, mas é um duelo importante para mostrarmos nossa força.

Presente em todas as oito temporadas do NBB o paulista de Rio Claro comemora o fato de reencontrar no ginásio do Paulistano um colega de profissão que virou um importante amigo: o ala-armador Marcelinho Machado.

- A primeira seleção brasileira que peguei com o Marcelinho, eu devia ter uns 18, 19 anos, em 1995. São 20 anos. A gente se dá muito bem fora de quadra. Sempre que nos enfrentamos, um vai na casa do outro depois do jogo. Nossas mulheres se dão bem, porque a gente jogou um ano junto em Uberlândia (na década de 1990).

Ele está com 40 anos, e eu com 38. Nós estamos produtivos e com uma competitividade bacana. Espero que eu o vença neste jogo - disse Valtinho, que pretende atuar por essa e mais uma temporada antes de pensar na aposentadoria.