O Flamengo encerrou a temporada de forma melancólica neste domingo ao perder para o Palmeiras, no Maracanã, na última rodada do Brasileirão. Embora não almejasse mais nada dentro da competição, a torcida não deu moleza, pegou no pé dos jogadores e ainda disparou o grito de "time sem vergonha" após o apito final, que apontava 2 a 1 para o adversário - igualmente sem pretensões.
Apesar do rendimento do time, podemos dizer que a torcida do FLa deixou o estádio satisfeita. Acredite. Mas, claro, não com o Fla, mas sim com o arquirrival. A queda do Vasco para a Série B - que ocorreu de forma simultânea - foi estopim para tirar do armário do sorriso rubro-negro.
Zé Roberto esbanjou saúde no Maracanã. Entretanto, além do habitual vigor físico, o meio-campo do Palmeiras também desfilou categoria. Pior para o lateral Pará, que tomou uma desconcertante caneta do adversário. Vai aonde, meu filho?
O jogo ainda estava com o placar inalterado. A torcida do Fla não andava muito satisfeita com o rendimento do time. Até que, aos cinco da etapa final, festa nas arquibancadas. Mas não teve bola na rede. O motivo mesmo veio do sistema de som do estádio. O anúncio do gol do Figueirense em cima do Flu - que rebaixava o Vasco - foi o estopim para o grito.
Entretanto, apesar da queda do arquirrival, a torcida não deixou de lado os protestos e encheu os ouvidos dos jogadores com o grito de "time sem vergonha" após o apito final. Quando o rival é o motivo da alegria... É sinal de que a coisa não anda boa.
Com o placar ainda apontando 0 a 0, Kayke foi agarrado dentro da área pelo zagueiro Vitor Hugo. O atacante do Fla acabou sendo derrubado, mas o árbitro Wagner Reway mandou seguir o lance. Errou feio.
Vilão do primeiro turno ruim, a falta e atenção nas bolas aéreas voltou a atormentar o Flamengo na derrota para o Palmeiras. Nos dois gols, a zaga falhou em jogadas pelo alto. O zagueiro Marcelo, aposta de Jayme, bobeou nas duas oportunidades.
Depois de sofrer a caneta humilhante de Zé Roberto, Pará encontrou redenção minutos depois. Foi dele o gol - bizarro, diga-se de passagem - que garantiu o empate momentâneo.
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