O Flamengo fechou o Campeonato Brasileiro com uma derrota por 2 a 1 para o Palmeiras, no Maracanã, em jogo que refletiu um dos problemas da equipe na competição, a dificuldade na bola aérea defensiva. Os dois gols do Verdão foram marcados de cabeça, fechando uma estatística nada boa no quesito: dos 53 gols sofridos pelo Rubro-Negro, 16 foram de cabeça, o que corresponde a 30,18% .

No "Redação SporTV", o jornalista André Rizek lembrou dos recorrentes gols sofridos pelo time a partir de cruzamentos na área e considerou a derrota derradeira um fiel retrato do que foi o Flamengo ao longo da competição - terminou na 12ª colocação, com 49 pontos (15 vitórias, quatro empates e 19 derrotas), 45 gols marcados e 53 sofridos.

- A imagem do gol de cabeça é um resumo do Flamengo no Campeonato Brasileiro pensando defensivamente - avaliou.

O baixinho Dudu abriu o placar, de cabeça, e após empate com gol de Pará, Victor Hugo também usou a cabeça para colocar o Verdão novamente em vantagem. O Palmeiras, aliás, se deu muito bem em cima do Fla quando cruzou a bola na área: no turno, venceu por 4 a 2, também com dois gols de cabeça - em um deles, Cleiton Xavier cabeceou e a bola desviou em Samir antes de entrar.

Quem também se aproveitou bem da fragilidade rubro-negra foi o Atlético-PR. No returno, venceu por 3 a 0, com dois gols de cabeça. No turno, perdeu por 3 a 2, mas usou do mesmo artifício para balançar as redes duas vezes. Em apenas duas, das 11 partidas em que sofreu gol de cabeça, o Fla se deu bem e saiu vitorioso. Além do 3 a 2 sobre o Furacão, venceu o São Paulo por 2 a 1.