Conforto das novas arenas cativa os torcedores brasileiros

27/12/2015 11:20

Conforto das novas arenas cativa os torcedores brasileiros

Estudo mostra que Brasileirão 2015 bateu recorde em bilheteria

Conforto das novas arenas cativa os torcedores brasileiros
Nova arena tem média de público de mais de 30 mil torcedores por jogo


O Campeonato Brasileiro de 2015 foi a primeira competição nacional disputada desde o início com as novas arenas construídas para a Copa do Mundo. Os números comprovam que a modernidade dos novos estádios caiu no gosto dos torcedores, que aceitam até pagar mais para ter conforto enquanto assistem as partidas. Um estudo feito pela BDO e divulgado com exclusividade ao Estado, mostra que nunca o torcedor foi tanto ao estádio e gastou para ver seu time de coração. Além disso, a tese de que estão elitizando o futebol nacional, pelo menos na frieza dos números, não se comprova.

Os ingressos para os jogos do Campeonato Brasileiro foram, de fato, os mais caros da história da competição. Houve um aumento de 7% em relação ao ano passado e a média foi de R$ 37,06 por bilhete. Essa elevação do valor se dá muito pela precificação dos bilhetes nas novas arenas.

As novas arenas tiveram a média de 24.505 torcedores contra 10.447 dos antigos. “As novas arenas tiveram 135% mais torcedores. Isso é prova de que o torcedor gosta de ser bem tratado, mesmo que isso signifique pagar um valor amor. O público aceita pagar mais para ter um tratamento melhor”, comentou Pedro Daniel, responsável pela área de esportes da BDO.

O estádio que teve melhor média foi o Itaquerão, do campeão brasileiro, Corinthians, que recebeu 35.484 pessoas por jogo, seguido pelo Allianz Parque e Mineirão.

O estudo foi feito tendo como base os borderôs dos 380 jogos do Brasileiro. As estatísticas não levam em consideração possíveis promoções dos clubes ao longo da temporada.

O fato é que, apesar dos números elevados, as novas arenas ainda podem ser bastante exploradas pelos clubes, principalmente por aqueles que conseguem trabalhar melhor a relação dos programas de sócios-torcedores.

“Fica claro que temos um potencial imenso de exploração. A média de público é boa, mas é baixa se comparado até mesmo a campeonatos de médio porte da Europa. O torcedor não deixa de ir a um jogo por causa do preço e isso já foi provado pelos números. O diagnóstico que a gente trás é que as arenas são fontes de renda que ainda precisam ser melhores exploradas”, explicou Daniel.

Dois clubes que aparecem como exemplos a ser seguidos na relação as casas novas e sócio-torcedor são Corinthians e Palmeiras. Uma das coisas que chamam a atenção do responsável pelo estudo é que esses clubes possuíram suas casas com bons públicos na maioria dos jogos, porque muitos torcedores iam ao jogo só para manter a fidelização e terem vantagem na compra de ingressos nas partidas em que eles realmente gostariam de estar presente.

O Palmeiras, inclusive, é o time que tem o ingresso mais caro do Brasil, com R$ 62,72, seguido pelo Corinthians (R$ 59,71) e Flamengo (R$ 44,21). Os três disputam também a liderança do público total, com o Alvinegro paulista na frente (648.849 pessoas), os cariocas em segundo (588.292) e o time alviverde em terceiro (563.009).

Sem elitização. Uma das reclamações que mais tem se tornado corriqueira dos torcedores é preço elevado dos bilhetes. Muitos dizem que os dirigentes estão tentando elitizar o futebol.

“Isso não é verdade. Tem lugar para todo mundo no estádio. Tem o camarote, o setor VIP e alguns lugares mais afastados, que custam menos. É como um avião. Você pode pagar menos e ter um pouco menos de conforto. O valor médio dos ingressos é de R$ 40. Não é um absurdo”, opina Pedro Daniel.

Apesar do valor médio não ser considerado tão abusivo, alguns jogos chamaram a atenção pelo alto preço para vê-lo ao vivo. O confronto entre Cruzeiro e Corinthians, dia 10 de maio, disputado na Arena Pantanal, teve tíquete médio de R$ 128,57, o mais alto da competição.

Mais uma prova do quanto as novas arenas devem ser rentáveis para quem soubera administrá-la com capacidade, é que nove dos dez jogos com maior público do Brasileiro foram realizados nesses estádios.

A exceção foi o jogo do São Paulo contra o Coritiba, quando 59.482 torcedores estiveram presentes, no segundo maior público do torneio. O primeiro é Flamengo x Coritiba, com 67.011, no Mané Garrincha.

773 visitas - Fonte: Estadão


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