Com alguma frequência, jogadores de futebol citam seus treinadores como os grandes responsáveis pelo desenvolvimento de suas carreiras. São técnicos que assumem quase que uma figura paterna, trazendo o jogador para a sua tutela e com capacidade e visão para quebrar os limites e extrair o melhor do boleiro.
Separamos nesta lista 5 mentores que tiveram uma influência gigante na carreira de alguns dos maiores jogadores do planeta.
Confira!
Telê Santana e Raí
Se Telê Santana era o grande compositor do sucesso do São Paulo no começo da década de 90, Raí era o maestro que tinha a incumbência de manter a orquestra tocando no ritmo correto. E, convenhamos, ver aquele São Paulo jogador era como ouvir a melhor das músicas.
Raí deixou o tricolor paulista para ser ídolo no PSG, mas nunca esqueceu os ensinamentos do mestre. Assistir aos lances do ex-camisa 10 são-paulino é perceber um atleta que compartilhava da mesma visão e capacidade de leitura de jogadas de Telê. Uma parceria que deixou muitas saudades no Morumbi.
José Mourinho e Didier Drogba
Didier Drogba não era exatamente um fenômeno em seu início de carreira. Apesar da ascensão dentro da liga francesa, desempenho do marfinense não chamava atenção dos grandes clubes do continente europeu, mas chamou a atenção de Mourinho. O 'Special One' convenceu o Chelsea a investir nada menos que £24 milhões para tirar Drogba do Olympique de Marselha - e isto se mostraria uma das decisões mais acertadas da história dos Blues.
Sob o comando de Mourinho, Drogba tornou-se um dos atacantes mais temidos da Europa. O porte físico avantajado e faro de gol apurado o transformaram no homem perfeito para comandar o ataque de um pragmático Chelsea que se agigantava no futebol mundial. Mesmo após a saída do português de Stamford Bridge, o marfinense seguiu fazendo história em Londres - Drogba marcou os gols salvadores do maior título da história dos Blues, a Champions League da temporada 11/12.
Alex Ferguson e Cristiano Ronaldo
Quando Cristiano Ronaldo chegou ao Manchester United, no verão europeu de 2003, quem apostasse que o português seria eleito três vezes melhor do mundo, tornando-se um dos atacantes mais mortíferos da história, certamente seria chamado de louco. Até porque, naquela época, o gajo era um ponteiro pouco objetivo que parecia mais interessado em driblar do que garantir os três pontos.
Alex Ferguson percebeu o potencial de Ronaldo, e, temporada após temporada, foi moldando o jogador e incentivando sua mentalidade vencedora. Ao mesmo tempo, Ferguson soube proteger o português, ainda muito jovem, das críticas da feroz imprensa inglesa. Com o tempo, o ponteiro franzino tornou-se protagonista. Usando a camisa 7, a maior responsabilidade possível de um atleta dos Red Devils, Ronaldo não decepcionou.
Até hoje, todos em Old Trafford sonham com o retorno de Ronaldo - e também do já aposentado Sir Alex Ferguson.
Frank Rijkaard e Ronaldinho Gaúcho
Mesmo em seu auge, Ronaldinho Gaúcho nunca foi um exemplo de comprometimento e obediência tática. Para muitos treinadores, isto poderia ser um problema. Não foi para Frank Rijkaard. O holandês entendeu como tirar o máximo do gênio brasileiro sem que isto prejudicasse a mecânica do restante da equipe.
Juntos, Rijkaard e Ronaldinho, apesar de terem tido alguns problemas na relação ao longo dos anos, começaram a construir o Barcelona hegemônico que conhecemos hoje. Em entrevistas, R10 sempre reconhece o valor dos conhecimentos do técnico holandês e afirma que ele foi o responsável por extrair o melhor do seu futebol.
Pep Guardiola e Lionel Messi
Lionel Messi é um monstro, um extra-classe, um dos maiores jogadores da história do futebol. Isto não se discute. Todavia, também é indiscutível o papel de Pep Guardiola no seu desenvolvimento como jogador. Foi o gênio catalão o responsável por colocar o argentino na função de 'falso nove', em que Messi alcançaria números absurdos comandando o ataque de um Barcelona implacável.
A herança tática de Guardiola para o futebol mundial é imensa, assim como sua influência na carreira de Messi. Sem Pep, 'La Pulga' certamente não seria o jogador que é hoje.
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