Elogiado por Tata, Mancuello passou por rebaixamento e cresceu no "Rojo"

6/1/2016 07:46

Elogiado por Tata, Mancuello passou por rebaixamento e cresceu no "Rojo"

Perto do Fla, argentino já atuou de lateral e viveu melhor temporada há dois anos. Técnico da seleção disse que ele era "melhor versão de meia com chegada em gol"

Elogiado por Tata, Mancuello passou por rebaixamento e cresceu no Rojo
Mancuello recebe abraço de Lavezzi após fazer gol com a camisa da seleção argentina (Foto: Agência Getty Images)

Revelação das “canteras” do Independiente, onde chegou aos 14 anos, Federico Mancuello viveu sua melhor temporada em 2014. Volante com saída de jogo, atua praticamente como um meia-esquerda. Tem liberdade para sair para o jogo e muitas vezes é o elemento surpresa que chega de trás batendo para o gol. O argentino de 26 anos, pretendido pelo Flamengo - e a cada dia mais próximo de fechar com o Rubro-Negro -, começou a carreira passando por uma prova de fogo. Em 2013, no rebaixamento, enfrentou a fúria dos "rojos", que viviam o primeiro rebaixamento, mas conquistou a torcida em momento complicado. A estreia nos profissionais foi com apenas 19 anos em 2008. Ele tem contrato com o Independiente até o fim de 2017. A negociação deve ser sacramentada até o fim da semana.

A desenvoltura como meia ficou um pouco escondida num pedaço do início da carreira. Em 2014, o treinador Jorge Almirón o tirou de vez da lateral esquerda - onde atuava improvisado - para encontrar seu espaço no meio de campo. Fez 10 gols no Campeonato Argentino - um deles olímpico - e conquistou de vez não só a torcida do Independiente. O treinador da seleção argentina Tata Martino elogiou o capitão dos "rojos" e o destacou nas convocações antes da Copa América - Mancuello acabou ficando de fora do selecionado final.

- Seria uma injustiça não convocá-lo. Hoje ele representa a melhor versão do meia com chegada em gol - disse Martino em coletiva de imprensa, em março deste ano.

As palavras de Martino vieram quase ao mesmo tempo em que Mancuello sofreu lesão que o afastou do time e fez baixar seu rendimento mais recente. O experiente jornalista argentino Juan Pablo Méndez, do diário Olé, não vê um protagonismo imediato do jogador em caso da negociação se concretizar entre Independiente e Flamengo. Mas elogia o atleta.

- Foram poucos jogadores que se salvaram pelo Independiente em 2013, no rebaixamento, e Mancuello foi um deles. Tem ímpeto, participa muito do jogo, de quase todas as jogadas no Independiente. Tem características mais ofensivas do que defensivas, chegou a atuar pela esquerda e mais recuado, mas seu melhor rendimento é ao lado de um volante central, subindo ao ataque. Não vai chegar como um Tévez e em dois jogos mostrar a que veio, mas adaptado vai render - comentou Méndez.

O blogueiro do GloboEsporte.com Renato Zanata Arnos, professor de História e colunista de site especializado em futebol argentino, comparou a função de "Mancu", como a torcida o chama, com a de Elias. A diferença, é claro, que o canhoto argentino avança mais pelo lado esquerdo do campo. Mas o jogador já atuou mais avançado. No amistoso pela seleção, substituiu Dí Maria.

- O melhor momento dele foi como "volante interior", uma espécie de segundo volante. Não sei se a ideia é colocá-lo, por exemplo, ao lado de um volante mais fixo, barrando o Canteros. Ou, com a volta do Muricy depois de conhecer o Barcelona, encaixá-lo num 4-3-3 - com um volante central, Canteros na direita, ele na esquerda e três atacantes. Mas a função é parecida com a do Elias. Para ficar no Flamengo, saindo para o jogo como Adílio, com Andrade mais na proteção - disse o professor de História, que é autor de um livro sobre "o camisa 8 da Nação".


No 4-3-3, Mancuelo atuaria mais avançado (Foto: Arte)


Num 4-2-3-1, argentino jogaria mais recuado, mas se aproximando dos meias ofensivos e do ataque (Foto: Arte)

Setorista do Independiente, Fabián Rodríguez acompanha diariamente os treinos da equipe “roja”. Ele destaca a personalidade do jogador, que virou capitão do time argentino. Mancuello se tornou dono das bolas paradas rapidamente no time argentino.

- No fim do contrato em 2014, a renovação incluía uma multa de saída de US$ 5 milhões. Mas a lesão em março o atrapalhou. Problemas musculares se repetiam e ele só voltou a jogar em setembro. Já está recuperado para desenvolver seu futebol. Se a venda acontecer, Flamengo terá um jogador muito bom, com dotes técnicos e de liderança, dentro e fora do vestiário. É um exemplo para os jovens da base a seguir - diz o jornalista argentino.

1604 visitas - Fonte: Globoesporte.com


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