Flamengo e Marcelo Díaz caminhavam no fim do ano passado para um final feliz. Mas a situação mudou logo no começo de 2016. A contratação deixou de ser prioridade no momento. O volante da seleção chilena 'está em stand-by' enquanto o Rubro-negro mapeia a América do Sul na busca por um zagueiro.

Este é o foco absoluto da diretoria. Os valores pedidos pelo Hamburgo-ALE (em torno de R$ 10 milhões) e a grave lesão sofrida na coxa esquerda reduziram as chances de Díaz atuar na Gávea. A transação não está definitivamente descartada, mas só ocorrerá se o comitê de futebol considerar uma oportunidade de mercado imperdível.

Com as chegadas do goleiro Alex Muralha e do meia Mancuello, os esforços dos dirigentes se voltaram para o acerto com um zagueiro. A ideia é a de que o nome escolhido assuma a titularidade absoluta na equipe. A busca foi intensificada depois que o Fluminense contratou Henrique.

A peça tão desejada deverá vir do mercado sul-americano. É ali que o Centro de Inteligência do Flamengo trabalha para atender aos pedidos do técnico Muricy Ramalho. Alejandro Donatti, do Rosário Central-ARG, e Luciano Lollo, do Racing-ARG, são modelos do que o treinador deseja.

"As opções no mercado brasileiro são caras. Temos mais facilidade nos nossos vizinhos. Analisamos vários países sul-americanos, mas com calma. Trabalhamos de forma correta e olhando com carinho os atletas que se encaixam no perfil do Flamengo. Não podemos ter pressa, pois não queremos errar. Analisamos os jogadores para montar um plantel forte. Não se pode ter apenas um time", explicou o comandante.

O Rubro-negro já sabe que terá de gastar praticamente a mesma quantia pedida pelo Hamburgo-ALE por Díaz para contar com um defensor incontestável no elenco. E a decisão já está tomada. Na balança da Gávea, um zagueiro pesa mais do que um volante.