A força mental do Flamengo da Copinha passa pelo trabalho de Zé Ricardo

26/1/2016 18:30

A força mental do Flamengo da Copinha passa pelo trabalho de Zé Ricardo

A força mental do Flamengo da Copinha passa pelo trabalho de Zé Ricardo

O título do Flamengo na Copa São Paulo deixou claro que campeonatos não são vencidos apenas dentro de campo. Mesmo porque a geração atual rubro-negra, tecnicamente, não é a mais brilhante da história do clube, embora tenha qualidades. Não há, no grupo, ninguém que chame a atenção (ao menos no momento) como chamavam Djalminha e Marcelinho em 1990, e o time esteve longe de aplicar goleadas como aquele aplicou. Não se trata, tampouco, de um grupo fisicamente forte, feito para ganhar na base. Parece, à primeira vista, um grupo sério, comprometido e que não se deixa abalar com dificuldades.

A preparação, o dia a dia fora das quatro linhas, a força mental de uma equipe são fundamentais também para o resultado final. E nisso os rubro-negros foram mestres nesta segunda-feira. Jogaram um jogo de paciência, toque de bola, tática. Buscaram o empate após estarem perdendo por 2 a 0, fora de casa e contra o atual campeão em sua terceira final consecutiva.

Muito desse equilíbrio emocional é mérito dos jogadores, mas certamente tem a ver com um personagem: o técnico Zé Ricardo, que chegou ao vestiário perdendo por 2 a 0 e disse aos atletas que o time estava jogando bem. Acreditou em um estilo de jogo, inverteu os pontas de lado, recuou um pouco Trindade para conter o desequilíbrio criado pelo Corinthians do lado esquerdo. Enxergou a partida, e fundamentalmente explicou isso aos garotos.

É possível supor que, naquele contexto, se ele berrasse, o time iria se desmontar. Mas Zé Ricardo, que é capaz sim de ter uma postura mais enérgica quando julga necessário. Não foram raras as vezes em que, quando comandava o time sub-15, os garotos ensaiavam uma firula quando a equipe estava goleando e ele orientava.

- Vamos respeitar! Temos colegas de trabalho do outro lado.

Zé faz parte de uma nova safra de treinadores da base que orienta em vez de berrar. Que estuda em vez de contar vantagem, e passa esse conhecimento adiante, numa troca saudável de opiniões e experiências. Que ajuda a formar, em vez de deformar cobrando resultado a todo custo. Rogério Micale, técnico da Seleção sub-20, também é assim, bem como muitos outros técnicos que estão na base de clubes grandes. A quem os acompanha, resta torcer para que essa seja uma tendência cada vez maior nos profissionais também.

608 visitas - Fonte: Globoesporte


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