O primeiro tempo foi ruim.

Erros na saída de bola e a tentativa de jogar no campo ofensivo dava ao Atlético a chance do contra-ataque. Por três vezes, o Galo teve a chance de abrir o marcador, na melhor delas no contra-ataque puxado por Dátolo, concluído por cruzamento de Pratto para Giovanni Augusto finalizar.

Gabriel atuava como ponta-esquerda, mas acompanhou toda a jogada e tirou em cima da linha.

No segundo tempo, o Flamengo foi melhor. A saída de bola se deu mais por William Arão do que por Wallace e Juan. O volante se projeta e se junta aos meias. O 4-2-3-1 montado de início torna-se 4-1-4-1 com a aproximação de Arão de Émerson.

A dúvida que ficou é como Muricy Ramalho escalará Mancuello. Em teoria, na mesma função de Émerson, com o atacante caindo mais para a esquerda.

No Mineirão, Émerson jogou como meia, centralizado, com Éverton pela direita e Gabriel pela esquerda, como na ilustração. Guerrero na frente, era o único atacante infiltrado entre os zagueiros e foi nessa função que terminou com seu jejum de cinco meses sem marcar — desde 23 de agosto.

O segundo tempo rubro-negro mostrou uma equipe compacta. O Atlético, ao contrário, desabou depois do intervalo. Diego Aguirre trocou as posições de Giovanni Augusto e Dátolo. Um erro. Giovanni Augusto é ótimo na aproximação pela faixa central do campo. Dátolo marca melhor e tem mais facilidade pelo lado esquerdo do gramado.

Por mais que a CBF queira que seja amistoso, agora é competição. E no primeiro jogo, o Flamengo foi melhor.

Em tempo, a torcida deu sinal de que gostou da ideia da Copa Sul-Minas-Rio. Foram 30 mil espectadores no Mineirão.

Veja abaixo, como o Flamengo se desenhou na partida do Mineirão.