Zagueiro Wallace, do Flamengo, luta contra as críticas Foto: Gilvan de Souza/Flamengo/Divulgação

As vaias escutadas após o empate entre Flamengo e Boavista calaram fundo no zagueiro Wallace. Conhecido por ser um dos principais porta-vozes do time do Flamengo, desta vez, o capitão optou pelo silêncio.

Mas o recuo estratégico do jogador foi seguido de uma manifestação pública de apoio do grupo rubro-negro. Já em Édson Passos, Muricy Ramalho evitou colocar o gol de Leandrão exclusivamente na conta do camisa 14 e creditou os erros do sistema defensivo este ano à falta de entrosamento coletiva. Nesta segunda-feira, Rodinei engrossou o coro de apoio a um dos principais líderes do grupo. Após o treino, o lateral-direito defendeu o companheiro.

— Wallace é um grande jogador, tem que respeitar a história dele, já foi campeão pelo Flamengo. Futebol é assim. Vamos defendê-lo. Conversamos sobre o empate. É normal em início de temporada — afirmou Rodinei.

O zagueiro evita o confronto, mas considera que o tom das críticas neste início de temporada é um pouco exagerado, já que o Flamengo só disputou dois jogos oficiais (um gol sofrido).

A dupla de zaga formada por Juan e Wallace será novamente escalada entre os titulares na partida diante do Macaé, na quarta-feira, no Estádio Claudio Moacyr, e a ideia de Muricy Ramalho é fortalecer o conjunto rubro-negro com a sequência de jogos.

Apesar do voto de confiança, a cúpula de futebol do Flamengo segue com a sua mira apontada para o mercado sul-americano, e o comandante não esconde de ninguém que espera a chegada de um defensor de boa estatura e que seja veloz.

Além dos hoje titulares, o Flamengo conta com César Martins, Dumas, Antonio Carlos e Léo Duarte para o setor defensivo, e a contratação de um novo reforço é vista como a mais importante lacuna a ser preenchida no elenco rubro-negro.

Calcanhar de Aquiles em 2015, a defesa do Flamengo segue como a dor de cabeça vermelha e preta em 2016.