(Foto: Paulo Fernandes/Vasco.com.br)

Após a vitória por 1 a 0 em São Januário, o Vasco anunciou que uma empresa terceirizada vai fazer o levantamento dos prejuízos causados pela torcida do Flamengo no clássico de domingo. Parte dos banheiros foi quebrada por conta da revolta devido a um problema que interrompeu o fornecimento de água. O presidente vascaíno, Eurico Miranda, comunicou que, pelo acordo existente, os prejuízos serão pagos pela diretoria flamenguista, que preferiu não se posicionar.

“Nós fizemos um gol aos 45 minutos. Você acha que eu vou ter tempo de contabilizar estragos no banheiro? A coisa vai ser feita como deve ser feita, conforme foi combinado antes. Está na ata do jogo que todo prejuízo causado pela torcida do Flamengo, sua diretoria irá pagar”, afirmou o presidente cruz-maltino.

Sobre reclamações flamenguistas acerca da divisão dos ingressos com apenas 10% designada aos visitantes, Eurico completou. “O que achei estranho por parte do Flamengo é que ninguém disse que a renda do jogo seria dividida, apesar da proporção de torcida ter sido de 90 a 10. Eles atiraram financeiramente contra eles mesmos. A renda era dividida 50 por 50 e os ingressos 90 por 10. Foi combinado previamente e assim foi feito”.

O dirigente ainda acrescentou. “Acendi o charuto, apesar de hoje estar evitando fumar tanto. Um gol daqueles, entretanto, merecia um charuto. Foi simplesmente a consagração de um trabalho. As pessoas pensam que um jogo desses não dá trabalho, mas dá trabalho sim. Tem ter um entrosamento muito grande com a Polícia Militar e os demais órgãos responsáveis por uma partida de futebol, sem contar na parte interna”, falou Eurico sobre o sucesso em conter brigas no estágio.

Antes do jogo havia grande publicidade negativa em cima da capacidade do Vasco em mandar jogos no São Januário. “Apesar de tudo que foi feito na tentativa de não dar a este clássico e ao estádio de São Januário o valor que eles merecem, o Vasco deu mais uma demonstração de que pode realizar qualquer partida de futebol, dentro do que determina a legislação. Não tem negócio de inventar isso ou aquilo. O estádio só não ficou pleno porque fizeram uma campanha no sentido de que aqui teria violência, que o estádio não possuía segurança. No fim, foi mais uma vez constatado que o Vasco possui condições de realizar qualquer jogo”, encerrou.