Meu jogo inesquecível: final de 83 fez Alexandre, do Natiruts, 'sorrir e ser rei'

9/3/2016 13:28

Meu jogo inesquecível: final de 83 fez Alexandre, do Natiruts, 'sorrir e ser rei'

Vitória por 3 a 0 na decisão do Brasileiro daquele ano, com gols de Zico, Leandro e Adílio é a lembrança que mais marcou o vocalista da banda de reggae como torcedor

Meu jogo inesquecível: final de 83 fez Alexandre, do Natiruts, sorrir e ser rei
Alexandre tem DNA rubro-negro, diz o próprio (Foto: Arquivo pessoal)

Quando Zico abriu o placar, antes de o relógio dar a primeira volta do ponteiro, o pequeno Alexandre, à época aos 8 anos, "sorriu e foi rei". Ainda na etapa inicial, Leandro deu outro presente e, como um "beija-flor", parou no ar e trouxe o segundo gol. Aos 44 minutos do segundo tempo, o tricampeonato brasileiro estava praticamente garantido, mas Adílio "queria ser feliz também", voou, cabeceou e foi embora para a galera rubro-negra. A final do nacional de 1983 é o jogo inesquecível de Alexandre Carlo Cruz, vocalista do Natiruts e nativo de Brasília, palco do duelo entre Flamengo e Figueirense, marcado para esta quarta-feira, às 19h30, no Mané Garrincha.

Através do pai, que era carioca, e da geração de Zico, Alexandre e virou rubro-negro. "Se encantou demais" com o Flamengo especialmente na decisão do Brasileiro contra o Santos, em 29 de maio de 1983 e que terminou em 3 a 0.

- São tantas emoções... Mas acredito que meu jogo inesquecível foi o 3 a 0 no Santos, na final de 83. Porque estávamos numa expectativa muito grande se iríamos conseguir fazer dois gols no excelente time da Vila (O Fla perdeu por 2 a 1 em São Paulo). Mas aí o Galinho marcou aos 53 segundos e foi só alegria - recorda.

Ciente de que o Flamengo deve voltar muitas vezes à capital federal em 2016, Alexandre está bastante animado, porém pretende ir ao estádio somente em partidas de maior peso. Neste contra o Figueira, por exemplo, vai trocar o Mané Garrincha pela churrasqueira de casa.

- Estou muito feliz. Apesar de saber que a casa do Flamengo é o Maracanã, acredito que seja importante para o marketing do clube mandar jogos em outras capitais. Vai ser bacana o Fla mandando jogos aqui. Quando eu puder estarei. Nesse eu não vou, não. Prefiro ficar no churrasco, em casa, vendo pela TV.

Fã de Zico e Adílio, Alexandre perdeu um dos jogos mais importantes do Flamengo após a Geração de Ouro: a vitória por 2 a 1 sobre o Grêmio em 6 de dezembro de 2009, que assegurou o hexacampeonato brasileiro.

- Estava em Mar del Plata no dia do Flamengo x Grêmio. Fiquei sabendo do título pela internet.

Confira bate-papo com Alexandre:

A escolha pelo Flamengo foi na base do "Liberdade pra dentro da cabeça" ou houve influência?

Todos lá em casa são Flamengo até à décima geração.

Havia um torneio de artistas, o "Rock & Gol", da MTV, em que você se destacava com um bom futebol. Já sonhou em jogar no Fla?

Claro que sim. Já estive nas categorias de base de Brasília alimentando o sonho de um dia jogar no Maracanã pelo Flamengo.

Em alguns shows você, ao cantar a música "Meu Reggae é Roots", troca o "mas o meu coração é brasileiro" por "mas o meu coração é rubro-negro". Quando se sente à vontade para fazer isso?

Sim. em alguns shows no Rio faço essa troca, mas foram só em momentos onde o Flamengo estava comemorando algum título ou algo assim.

O Flamengo tem a cara do "Povo Brasileiro" - faixa 13 do álbum que leva o mesmo nome, lançado em 1999?

Sem dúvida existe um algo a mais. Lembro que estávamos tocando em Manaus em 2009, e o Flamengo havia ganho o jogo de tarde (2 a 0 sobre o Corinthians) e uma simples vitoria sobre o Grêmio nos daria o título. No show, parecia clima de Copa do Mundo. Só que em vez de verde e amarelo, as pessoas vestiam vermelho e preto.

O fato de a torcida do Flamengo ser "povão" o faz mais próximo dela, já que você levanta gritos sociais em suas letras. A alienação à cultura negra, cantada em "Palmares 1999", é um exemplo. Isso fortalece sua identificação com o Rubro-Negro?

Não necessariamente. Gosto do Flamengo pela tradição da minha família tanto do lado de pai como da mãe, todos são Flamengo. É uma questão de DNA.

1433 visitas - Fonte: Globoesporte.com


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