Série A: clubes adiam decisões, mas regulamento não deve ser modificado

10/3/2016 21:24

Série A: clubes adiam decisões, mas regulamento não deve ser modificado

Medida para evitar troca de técnicos será analisada pelos departamentos jurídicos dos times, mas não deve ser implantado. Prazo de inscrição de atletas não é alterado

Série A: clubes adiam decisões, mas regulamento não deve ser modificado
Modesto Roma Júnior, presidente do Santos: "Não achamos que isso seja fundamental" (Foto: Daniel Mundim)

A dança dos técnicos deve continuar em 2016. A proposta de limitar ao treinador que trabalhe em mais de um clube na Série A somente se fizer seis partidas por uma equipe não foi votada no Conselho Técnico do Brasileirão, nesta quinta-feira, na sede da CBF, no Rio de Janeiro. Os clubes levarão a ideia para seus departamentos jurídicos, mas o discurso, após a reunião, é de que a mudança não avance. A antecipação do prazo final de inscrição de atletas, da 26ª rodada para o fim do primeiro turno, também sequer foi votada e não será implementada.

No encontro desta quinta, houve apenas uma votação: a respeito do aquecimento das equipes. Os clubes votaram para que seja obrigatório, em todas as partidas, que os jogadores dos clubes se aqueçam somente no campo de jogo. Caso as diretorias entendam que há necessidade de nova reunião para votar as propostas, a CBF comunicará as equipes. No entanto, o regulamento da Série A deve ser publicado até o próximo dia 14, 60 dias antes do início da competição, como prevê o Estatuto do Torcedor. Outra proposta que será analisada pelos clubes é a criação de um registro de treinadores, uma espécie de BID para os técnicos.

– O pessoal acha que essa é uma questão trabalhista. Então é difícil entrar nesse tema. Ficou sugerido de que essas questões pendentes fossem avaliadas e, se necessário, marcar nova reunião. Também há a questão do registro, é uma legislação muito antiga, de 1993, estão tentando revisá-la. Nem é ligada à CBF, é ligada às federações e o Conselho Nacional do Desporto – comentou o secretário-geral da CBF, Walter Feldman.

Apesar da ideia de analisar a proposta, os dirigentes não mostraram muita animação com a intenção de mudança, e o item não deve ser discutido. A tendência é que o regulamento seja mantido para 2016.

– Isso vai ser discutido posteriormente. Não achamos nem que isso seja fundamental – avaliou Modesto Roma Júnior, presidente do Santos.

– São assuntos novos. Vamos estudar. Temos que levar para o jurídico – declarou Wilfredo Brillinger, presidente do Figueirense.

Paulo Nobre, presidente do Palmeiras, prefere o modelo implementado no Campeonato Paulista, no qual um clube só pode contratar um técnico de outra equipe do torneio mediante acordo homologado na Federação. No entanto, o dirigente também cita a legislação trabalhista como um entrave.

– Vamos discutir. Na verdade, no Paulista não há restrição como com os jogadores, não se pode contratar um novo. Mas tem que se garantir o direito do treinador de trabalhar – comentou.

744 visitas - Fonte: Globoesporte


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