18/3/2016 20:41
Corpo de Gaúcho é enterrado em Goiânia com bandeira do Flamengo
Com a presença de familiares, amigos e fãs, ídolo rubro-negro é sepultado na capital goiana: "Era um desejo dele", diz esposa. Ex-atacante morreu de câncer de próstata
Mãe (esq.) e esposa (dir.) se despedem de Gaúcho em Goiânia (Foto: Guilherme Gonçalves/GloboEsporte.com)
O corpo do ex-atacante Gaúcho foi velado na tarde desta sexta-feira e enterrado às 20h no Cemitério Jardins das Palmeiras, em Goiânia. Ídolo do Flamengo no início da década de 1990, Luís Carlos Tóffoli tinha 52 anos e morreu em São Paulo na noite de quinta vítima de uma câncer de próstata. Por opção da própria família, o caixão foi coberto com uma bandeira do Rubro-Negro carioca, clube de coração do ex-jogador, conhecido pelo bom humor e pela irreverência.
O velório começou no início da tarde, pouco depois de o corpo chegar a Goiânia trazido da capital paulista, onde Gaúcho estava internado no Hospital Beneficência Portuguesa há cerca de duas semanas. Nos últimos dias o estado de saúde do ex-atacante piorou após o câncer se espalhar para outros órgãos. Ele era casado com a atriz Inês Galvão e deixa três filhos, além de um enteado. Segundo a esposa, ser enterrado na capital goiana foi um pedido de Gaúcho.
- Era um desejo dele. Certa vez, o Gaúcho me fez prometer que seria enterrado em Goiânia, onde foi criado. Estamos tristes, mas sabemos que ele foi muito feliz em vida e viveu tudo que quis. Ele quis ser jogador e foi. Quis ser ídolo de um grande clube e foi. Quis casar e ter três filhos e teve. Além disso, foi sempre irreverente. Deixa um legado bacana e várias histórias bonitas - diz Inês.
O velório foi reservado, mas contou com a presença de familiares e muitos amigos, dentre eles os ex-jogadores Paulo Nunes e Uidemar, companheiros de Gaúcho no Flamengo. O ex-atacante passou logo no início da tarde, enquanto o ex-volante chegou depois das 18h. Djalminha e Luizão enviaram uma coroa de flores, juntamente com Paulo Nunes.
- O Gaúcho sempre foi muito querido por todos os jogadores. Renato Gaúcho e eu, particularmente, tivemos um vínculo ainda maior com ele. Dividíamos o quarto na concentração e erámos muito próximos. Eles gostavam muito de aprontar, e eu, como nunca bebi, sempre tinha que cuidar dos dois. Considero ele como um irmão. Jogamos juntos por quatro anos no Flamengo (1989-1994) e foi uma época maravilhosa.
1695 visitas - Fonte: Globoesporte
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