Há uma quase unanimidade, que não é burra, entre os torcedores brasileiros: Dunga não tem caminhão para a areia da Seleção Brasileira.

Outra quase unanimidade, embora menor, é a de que Tite deveria ser o treinador.

Menor porque os corintianos não concordam, pois não querem perder o técnico campeão mundial pelo clube e que está reconstruindo com sucesso o time que foi campeão brasileiro no ano passado e desmontado pelos milionários chineses.

Se não Tite, então, quem?

A solução óbvia seria o argentino Jorge Sampaoli que está dando sopa depois de dirigir a seleção chilena e levá-la ao título da última Copa América.

Mas, obtusa, a CBF avalia que o futebol um dia pentacampeão mundial não pode ter treinador estrangeiro.

Mesmo insastifeita com a campanha pífia nas eliminatórias, a direção da CBF não sabe o que fazer.

Apesar de serem inúmeras as opções, embora não sejam as ideais.

Mais currículo que Dunga tem, não necessariamente nesta ordem — e que cada um faça a sua lista de acordo com as preferências de cada um — um monte de técnicos.

Mas negue que Muricy Ramalho é melhor que Dunga.

Que Dorival Júnior também é.

Que Levir Culpi lhe é muito superior, assim como Ricardo Gomes, Paulo Autuori, Marcelo Oliveira, Cuca, Jorginho, ou, até mesmo, Vanderlei Luxemburgo.

Contando com o de Tite são 10 nomes.

Todos com mais currículo para pegar a Seleção agora e prepará-la melhor do que Dunga para o próximo jogo pelas eliminatórias, em setembro, contra o Equador, em Quito.