A Flamengo é uma equipe sem casa em 2016. Sem poder utilizar o Maracanã por causa dos Jogos Olímpicos, o rubro-negro carioca vem revezando partidas em Volta Redonda, Brasília e outras praças interessadas. Os deslocamentos são uma pedra no sapato da comissão técnica, que vê seu trabalho prejudicado pelas viagens constantes. Por isso, uma opção descartada no começo da temporada voltou a ganhar força e pode abrigar o Fla no Brasileirão.

Trata-se do estádio Giulite Coutinho, do América. O local foi usado na estreia do Campeonato Carioca e, inicialmente, seria a casa rubro-negra no estadual. Contudo, pelas condições do gramado, a comissão técnica vetou o estádio de Mesquita. Para estar em condições de sediar os jogos do Brasileirão, o estádio teria de passar por uma reforma. As obras já estão previstas, restando saber se o Flamengo entrará na divisão de custos.

- O Flamengo esteve na última reunião, na semana passada, conosco e com o Fluminense. Foram apresentados os estudos preliminares pra as intervenções, orçamentos, como seria as reformas dos vestiários, a instalação do sistema de monitoramento. Nesta semana vamos ver se o Flamengo se junta ao Fluminense e assina contrato conosco - afirma Marco Antônio Teixeira, diretor de futebol do América.

Oficialmente, o Fla ainda nega qualquer participação na reforma. A questão é que Volta Redonda e Brasília, praças mais utilizadas pelo rubro-negro, não são unanimidade no clube. O gramado do Raulino de Oliveira é considerado perfeito, mas o deslocamento - e o baixo público - complicam Volta Redonda como sede. Já Brasília, para os jogos maiores, seria perfeita. O problema é o estado do gramado do Mané Garrincha, que parou de receber manutenção em fevereiro.

Uma quarta opção seria São Januário. A informação de que o Flamengo buscou informações com o Vasco surgiu na semana passada. Entretanto, aparentemente, a proposta foi rechaçada por Eurico Miranda, mandatário vascaíno.