Capitão minimiza atuação individual e revela segredo do Fla: 'É a entrega'

24/4/2016 13:54

Capitão minimiza atuação individual e revela segredo do Fla: 'É a entrega'

Cestinha da vitória por 93 a 82 que classificou os rubro-negros às semifinais do NBB 8, ala destaca a importância de cada atleta no grupo e enaltece a postura vencedora

Capitão minimiza atuação individual e revela segredo do Fla: É a entrega
Com 22 pontos, Marcelinho voltou a ser protagonista na vitória sobre o Rio Claro (Foto: João Pires/NBB)

Cestinha por onde passou, Marcelinho Machado mudou. Não por vontade própria, mas pelas circunstâncias. Não que isso seja ruim. Muito pelo contrário. Aos 41 anos, sua bola continua caindo, a precisão de seu arremesso é quase a mesma de antes e seu corpo nunca o deixou na mão. Fisicamente, é um dos mais bem preparados do grupo. Quem garante é o preparador Diego Falcão. Mas os tempo são outros, o Flamengo é outro, o basquete também. Não que pontuar tenha deixado de ser importante para o ala, mas não é mais uma obsessão. Ofensivo, ele será sempre. Mas nem sempre com cestas. Capitão do time mais vitorioso da história da modalidade no país, o camisa 4 da Gávea está feliz. Não exatamente por ter voltado a ser o protagonista na classificação rubro-negra, sábado, na vitória por 93 a 82 sobre Rio Claro, no ginásio do Tijuca, mas pode ainda ser útil e poder continuar ajudando seu clube de coração.

- Minha função é ser ofensivo. Têm dias que sou ofensivo com passes, chamando uma dobra e passando a bola, têm dias que o jogo sobra mais para mim e outros que estou mais inspirado e a bola caí mais. Mas o que mais me deixa feliz é ajudar o Flamengo a ganhar, e o time tem esse entendimento de que cada um tem seu momento e sua função e isso fortalece o Flamengo.

É a entrega - destaca o cestinha da classificação rubro-negra com 22 pontos, 15 deles fruto das suas temidas bolas de três.

O segredo para esse momento único e tão especial é muito simples.
- A entrega - afirma, sem pestanejar.

Mas Marcelinho não está se referindo somente a ele. Num elenco onde quase todos os jogadores já passaram ou fazem parte da seleção brasileira, seria normal uma certa insatisfação daqueles de ficam no banco ou não jogam tanto. O própria ala é um desses casos. Principal jogador do clube nos últimos anos e capitão da seleção por quase uma década, o camisa 4 se adaptou à nova realidade e não reclama. Seja ela em quadra ou no banco de reservas.

- Quando as pessoas olham para o nosso time elas podem ver uma vantagem de ter um elenco muito forte com vários jogadores de seleção ou um problema grande, até porque muitos vão ficar no banco e poderiam estar insatisfeitos. Mas aqui não tem vaidade. Acho que a entrega do grupo, somado aos treinamentos e a dedicação que temos durante a temporada nos condiciona a ter essa postura de acreditar sempre que vamos ser campeões - afirmou o ala.

Ainda é cedo para saber se o Flamengo conquistará seu quinto título do NBB, o quarto consecutivo. A única certeza por enquanto é que o camisa 4 sempre corresponde quando é exigido. Sábado não foi diferente. Depois de entrar em quadra no final do primeiro quarto, o ala não saiu mais. Responsável por 22 pontos, 15 em bolas de três, três rebotes e duas assistências, Marcelinho foi o principal personagem da virada rubro-negra.

- Nosso elenco é muito forte e isso não é segredo para ninguém. Todos jogadores de nível de seleção brasileira. Por mais que cada um tenha sua função dentro da equipe, que conta com seus protagonistas e coadjuvantes, nós sabemos que podemos contar com todo mundo em qualquer momento. E mais uma vez nós mostramos isso. Eles vieram para o tudo ou nada, entraram com uma postura muito agressiva, nós até fizemos uma boa defesa, mas nosso ataque jogou um pouco fora de posição no primeiro quarto. Depois acho que encaixamos o jogo, soubemos ter tranquilidade e abrimos uma vantagem para fechar o jogo - analisou o cestinha.

Mas os méritos não são apenas dos jogadores. A parte mais difícil de fazer toda essa engrenagem funcionar cabe ao comandante. Braço direito de Rubén Magnano na seleção, José Neto vem lidando bem com essa matemática sem deixar ninguém descontente.

- Acho que o time tem essa atitude, de entender que cada tem sua importância e pode ajudar a equipe em qualquer momento do jogo, e facilita a vida dele. Mas é claro que ele tem o mérito de saber lidar muito bem com isso - elogiou Marcelinho, que não tem preferência pelo adversário nas semifinais.

- Quem pensa em ser campeão não pode escolher adversário. Nós já vínhamos acompanhando os jogos entre Basquete Cearense e Mogi, mas agora vamos poder ter uma concentração maior porque nosso série já terminou. É uma série muito disputada.

Marcelinho liderou até a comemoração com os torcedores após a vitória no jogo 3 (Foto: João Pires/NBB)

640 visitas - Fonte: Globo Esporte


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