Rodrigo na semifinal contra o Flamengo: zagueiro está liberado para jogar as finais (Foto: Carlos Gregório Jr/Vasco.com.br)

Nesta terça-feira, no Pleno do Tribunal de Justiça Desportiva do Rio de Janeiro (TJD-RJ), foi julgado o recurso pedido pelo Vasco sobre a pena imposta ao zagueiro Rodrigo após o clássico contra o Flamengo ainda na Taça Guanabara. O capitão foi absolvido por cinco votos contra um e está liberado para enfrentar o Botafogo no primeiro jogo da decisão do Campeonato Carioca, que acontece neste domingo, no Maracanã, às 16h (de Brasília). Paolo Guerrero, atacante rubro-negro, também foi absolvido.

Rodrigo havia sido punido com um jogo de suspensão por provocar o atacante Guerrero no empate por 1 a 1 no dia 30 de março. Nas duas últimas partidas, realizadas nos dois fins de semana passados, contra Fluminense e o próprio Rubro-Negro, na semifinal, o defensor jogou sob efeito suspensivo.

A punição no TDJ-RJ aconteceu em julgamento polêmico no último dia 12. Rodrigo foi suspenso ao ser enquadrado no artigo 258 (Assumir qualquer conduta contrária à disciplina ou à ética desportivo não tipificada pelas demais regras deste Código - pena: um a seis jogos de suspensão) por provocar Guerrero na partida que terminou empatada por 1 a 1, enquanto o atacante do Flamengo foi absolvido no artigo 254-A (Praticar agressão física durante a partida, prova ou equivalente - pena: quatro a 12 partidas de suspensão).

Logo depois, o Vasco entrou com um pedido de efeito suspensivo para que Rodrigo estivesse à disposição diante do Fluminense, na decisão da Taça Guanabara, o que foi concedido pelo Tribunal de Justiça Desportiva do Rio de Janeiro (TJD-RJ). Como o julgamento foi marcado para esta terça-feira (26), o capitão vascaíno pôde também enfrentar o Flamengo no último domingo pela semifinal do Campeonato Carioca.

O presidente do Vasco, Eurico Miranda, e o vice-presidente jurídico cruz-maltino, Paulo Reis, já estavam confiantes de que a pena de Rodrigo fosse revertida. O mandatário cruz-maltino, em sua passagem por Manaus, disse que o resultado do primeiro julgamento do TJD-RJ sobre o caso havia sido "esdrúxulo". Na ocasião, Guerrero posou uma foto com os presentes na sessão do tribunal, que incluía auditores e relatores.