Substituído na estreia do Flamengo no Campeonato Brasileiro, o centroavante Paolo Guerrero segue convivendo com críticas no rubro-negro. Para alguns, apesar de ser vice-artilheiro do Fla na temporada, o peruano ainda não correspondeu às expectativas no Rio de Janeiro.

Nesta segunda-feira, ao ser perguntado se o seu posicionamento poderia ser o motivo para a escassez de gols, o atacante descartou qualquer problema com as ordens de Muricy Ramalho. Apesar de admitir que atua de forma diferente na seleção peruana, Guerrero minimizou a situação.

- Na seleção, tenho uma outra movimentação. Com Gareca, eu tenho mais liberdade para puxar as jogadas pelo lado. Normalmente jogamos com dois meias que vêm de atrás. Assim, posso fazer esta troca de posição e atuar como um meia com chegada na entrada da área adversária - analisou.

- Não tem nada me atrapalhando quanto ao posicionamento. O Muricy me pede para jogar como centroavante e eu faço isso. Me posiciono e luto para ter uma oportunidade. Às vezes não acontece. Eu vou continuar brigando para marcar. Isto é o mais importante para o Flamengo - completou o camisa 9.

O centroavante também comentou as diferenças de atuar com companheiros de características tão distintas como Alan Patrick e Marcelo Cirino. Novamente, contudo, fez questão de enaltecer os companheiros e descartar qualquer preferência.

- Quando jogo com o Cirino, sei que posso dar uma enfiada longa. Ele vai chegar na bola. O Cirino também divide mais o espaço na frente comigo, dividindo a marcação dos zagueiros. Fico com mais espaço. Já com o Alan Patrick, que vai na linha de fundo e me procura dentro da área, eu busco me posicionar por ali, para completar a jogada? - concluiu Guerrero.