Três eliminações em pouco mais de 50 dias. Este é o panorama atual do Flamengo, que afundou na crise após a eliminação para o Fortaleza na Copa do Brasil. A pressão da torcida e dos conselheiros é grande e a realidade é que mudanças drásticas no departamento de futebol não podem ser descartadas.
Apesar das reivindicações vindas de praticamente todos os lados, não existe um diagnóstico preciso sobre o que vem causando o desempenho tão fraco em 2016. Mesmo assim, o consenso é que 'do jeito que está, não pode ficar'. Desta forma, apesar de não haver muita convicção, alguém - jogadores, comissão técnica ou o departamento de futebol - terá de pagar a conta.
A saída de Muricy Ramalho é trabalhada nos bastidores no clube, mas os problemas de saúde do treinador e sua multa rescisória tornaram-se um empecilho importante para uma possível troca de comando. Caso decida demitir o técnico - em uma decisão que seria considerada extremamente controversa - o rubro negro ainda teria de desembolsar cerca de R$ 8 milhões de multa recisória.
- ?Estamos vivendo uma situação atípica com o Muricy no cardiologista em São Paulo. Respeitamos muito os profissionais que nos cercam - afirmou recentemente o vice Flávio Godinho.
- Espero que retorne o mais breve possível. O prognóstico é de que na semana que vem possamos contar com a volta dele. O Muricy vai realizar mais alguns exames e ver quando poderá voltar - analisou o diretor de futebol Rodrigo Caetano, que também é alvo de fortes críticas.
A situação toda se torna ainda mais complexa pela ida do presidente Eduardo Bandeira de Mello aos Estados Unidos. Chefe da delegação da Seleção Brasileira que disputará a Copa América, o mandatário ficará afastado do dia-a-dia do clube por algumas semanas. Ou seja, uma decisão importante de troca na comissão técnica ou no departamento de futebol talvez tenha que ser conduzido à distância.
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