O goleiro Paulo Victor lamenta os recentes maus resultados do Flamengo (Foto: Gilvan de Souza/Flamengo)

O Flamengo seguiu seu calvário na temporada, no domingo, quando foi derrotado pelo Grêmio por 1 a 0 na segunda rodada do Campeonato Brasileiro. O resultado agravou ainda mais a crise, transformando a Gávea em um verdadeiro caldeirão. Mudanças no departamento de futebol deverão acontecer até o fim da semana e a saída do diretor-executivo Rodrigo Caetano ganha força.

Tentando se manter distante do contexto político, os jogadores procuram trabalhar a ansiedade.

“Temos que tentar controlar a ansiedade, melhorar, pois a responsabilidade pelo que está acontecendo é toda nossa, pois somos nós que vamos a campo. Poderíamos ter vencido o Grêmio no Sul e não conseguimos. Não podemos ficar adiando a reação, pois sabemos que os maus resultados tendem a tornar a coisa ainda mais complicada em um clube como o Flamengo, onde a pressão é sempre muito grande”, disse o goleiro Paulo Victor.

O volante Márcio Araújo concorda.

“Infelizmente os resultados não estão aparecendo, mesmo quando o time consegue jogar bem. Tivemos bons momentos contra o Grêmio e, hoje, poderíamos estar falando de uma grande vitória fora de casa. Mas isso não foi o que aconteceu e, agora, só nos resta trabalhar ainda mais para que a gente possa vencer a próxima partida, que passa a ter ainda mais importância”, reconheceu.

O Flamengo volta a jogar na próxima quarta-feira, às 21h (de Brasília), quando recebe a Chapecoense no Estádio Raulino de Oliveira, em Volta Redonda (RJ), pela terceira rodada. Para este jogo o time não poderá contar com o volante colombiano Gustavo Cuéllar e nem com o atacante peruano Paolo Guerrero, ambos servindo suas respectivas seleções na Copa América, que será disputada nos Estados Unidos. O time será definido no treino previsto para a manhã desta terça-feira.