Rodrigo caminha ao lado do técnico Muricy Ramalho Foto: Márcio Alves / Agência O Globo

Preocupado em voltar as atenções para o campo em meio às promessas de mudanças no futebol, o Flamengo deu uma sobrevida ao diretor executivo Rodrigo Caetano na véspera do jogo contra a Chapecoense, às 21h desta quarta-feira, em Volta Redonda.

Pressionado por aliados e opositores para demiti-lo, o presidente Eduardo Bandeira de Mello tentou dar demonstrações de força no clube ao bancar Caetano, com apoio do diretor-geral Fred Luz e do vice de futebol Flávio Godinho, que não achou um substituto.

O diretor era considerado carta fora do baralho e não participou das últimas negociações por reforços. Ele dá continuidade às tratativas que havia iniciado, e desse sucesso depende também sua permanência. O apoio dos jogadores e o acúmulo de tarefas fizeram os dirigentes o pouparem. Isso sem falar na tentativa da direção de acalmar o ambiente antes de um jogo importante.

— Não é justo a porrada ser só no Rodrigo. Todos têm culpa — disse Alan Patrick.

Bandeira, Luz e Godinho, que não manifestaram publicamente o apoio a Caetano, contam com uma vitória hoje para dar andamento às reavaliações. Com menos pressão, o executivo pode ser mantido. Mesmo assim, seu relacionamento anda desgastado no clube devido à interferência de amadores. A conta, no fim, deve cair em seu colo do mesmo jeito.