Sem o Engenhão e o Maracanã, o Flamengo vai mandar a partida contra o Campinense, nesta quarta-feira, pela segunda fase da Copa do Brasil, em Juiz de Fora, Minas Gerais. Atuar longe do Rio de Janeiro não é a preferência de Renato Abreu. Porém, o camisa 11 sabe que o Rubro-Negro leva alto público em vários estados do país. A possibilidade de o estádio estar cheio anima o meia, apesar da lamentação de não jogar "em casa".

- É muito triste estar dentro de casa e não poder jogar. Tirando o Engenhão, o Maracanã está fechado e o Flamengo não joga em São Januário. Quatro times grandes no Rio e só um estádio funcionando. O Flamengo tem 40 milhões de torcedores e onde jogar sempre vai estar cheio de torcedores. Independentemente do campo, vamos buscar o resultado positivo.

Jogar em Juiz de Fora foi uma opção da diretoria para atrair público e é visto com bons olhos pela proximidade do Rio de Janeiro, já que a cidade mineira fica a menos de 200 km de distância. Na partida desta quarta-feira, às 22h (de Brasília), a carga de ingressos é de 31.863 e a expectativa é de casa cheia. Mesmo com a vantagem por ter vencido o primeiro jogo por 2 a 1, há uma preocupação por não conhecer o estádio.

- Jogar em Juiz de Fora é diferente. Mas mesmo sendo fora de casa, vamos nos sentir em casa. Até porque lá está sempre lotado de flamenguistas. Nossa torcida está sempre nos apoiando. Conseguimos uma vantagem boa, mas ainda temos 90 minutos para serem jogados. A diferença entre campos é grande. São gramados e dimensões diferentes. Não joguei em Juiz de Fora. Quanto mais a gente se acostumar com o campo, melhor. As dimensões são grandes (110m x 75m), o gramado não é dos melhores, mas temos que nos adaptar rápido.

O Engenhão foi interditado no dia 26 de março por problemas na cobertura e ainda não tem data para reabrir. Já o Maracanã terá o segundo evento-teste no dia 2 de junho, no amistoso entre Brasil e Inglaterra. Com isso, o clube busca alternativas para mandar alguns de seus jogos.

O Flamengo venceu o Campinense na partida de ida por 2 a 1 e joga pelo empate na volta para se classificar. Já o Campinense, para avançar, precisa vencer por dois gols de diferença - ou por um, desde que o placar seja 3 a 2 ou maior. Se o time paraibano devolver a derrota pelo mesmo marcador, a decisão da vaga vai para os pênaltis.

* Colaborou Raphael Bózeo, estagiário, sob a supervisão de Rodrigo Sirico