O Flamengo abriu algumas frentes para tratar da substituição de Muricy Ramalho no comando do time. A estreia vitoriosa do interino Zé Ricardo contra a Ponte Preta, fora de casa, aplacando a crise na qual o time estava mergulhado, atraiu, como efeito, adeptos na diretoria e na torcida pela efetivação do treinador que levantou o título da Copinha São Paulo de Juniores. O que poderá vir a se concretizar, caso Zé Ricardo siga obtendo resultados expressivos. Mas há uma corrente na cúpula do futebol que ainda sonha com um treinador estrangeiro.

O nome preferido, como noticiado, era o do argentino Jorge Sampaoli, que conduziu o Chile à inédita conquista da Copa América, no ano passado. Como se sabe, os valores cobrados por Sampaoli pela transferência estão muito além do orçamento do Flamengo para a função – ultrapassando a casa de R$ 1 milhão por mês, para ele e sua comissão técnica. Diante disso, os correligionários da importação apostam em outro nome: Marcelo Gallardo, técnico do River Plate, o qual tirou da fila por um título da Libertadores, em 2015, após 19 anos de espera.

Abel Braga, por sua vez, está apalavrado com o Flamengo para o mês de julho, quando ficará livre de um entrave burocrático contratual com o Al Jazira, dos Emirados Árabes. Mesmo tendo uma parcela da diretoria resistente a seu nome. Um dos articuladores desse acordo é Plínio Serpa Pinto, vice-presidente de Gabinete da Presidência. Mas a interlocutores, tem dito que isso somente será viável se Zé Ricardo não for efetivado até lá. Ou ainda, se não vingar a ideia do treinador estrangeiro.