Zé Ricardo e Mozer no CT

Na tarde dessa terça-feira (14), o ídolo Mozer foi apresentado como novo gerente de futebol do Flamengo. O campeão mundial concedeu entrevista coletiva na sala de imprensa do CT George Helal após a atividade do dia. Ao lado do presidente do clube, Eduardo Bandeira de Mello, e do diretor de futebol do Mais Querido, Rodrigo Caetano, Mozer falou como se sente por estar de volta ao clube 29 anos depois.

Veja os principais trechos:

Volta ao Flamengo
Para mim é um motivo de orgulho retornar a essa casa. Cheguei aqui há 15 anos e fiz todo meu percurso de aprendizagem no Flamengo. Tive passagens na Europa como treinador e aprendi muito. A experiência adquirida através dos anos talvez possa ter influenciado meu regresso para partilhar essa função de gerência ao lado do Rodrigo Caetano. Além das funções técnicas, o tempo é escasso para coordenar.

Diálogo com os jogadores
O ser humano é diversificado a nível de ideias. Todos os jogadores têm sua maneira de ser, sua personalidade, seu caráter. Já tive uma conversa com os psicólogos do clube, que me passaram características individuais dos jogadores. Isso é extremamente importante para motivá-los ainda mais.

Momentos mais marcantes como atleta do clube
Meu momento mais marcante foi minha estreia. Foi em um Fla-Flu, o estádio deveria ter umas 160 mil pessoas. Eu tinha 19 anos, jogaria ao lado dos ídolos que admirei durante minha maturação no Flamengo. Após isso vieram as conquistas dos Campeonatos Brasileiros, Libertadores da América, e a cereja do bolo contra o Liverpool no Japão.

Elenco rubro-negro
O que tenho em minha mente é o de um núcleo familiar. É isso que buscaremos resgatar. Temos um grupo espetacular e é muito fácil agregar esse ambiente. Uma equipe não é um grupo de pessoas que trabalham juntas e sim um grupo de pessoas que confiam umas nas outras. Essa é uma equipe jovem, com grande capacidades técnica e de assimilar novas ideias.

Conselhos aos jogadores
Meu objetivo é a troca de ideias com os atletas. A experiência às vezes dá um pouco de margem para conversar com as outras pessoas. Eles me pareceram muito receptivos e dispostos a essa troca. Os jogadores mais velhos do clube também devem ser esse ponto de referência na equipe. Conto muito com eles para ajudarem essa equipe a ficar cada dia mais forte. São atletas com passado e presente muito importantes. Dando o exemplo, eles podem alavancar o desenvolvimento dos mais jovens. Se conseguirmos agregar essa experiência com a disposição da juventude, pode ser uma simbiose muito boa para o grupo.