Após revelar a decisão de manter o Engenhão interditado até 2015 por causa de problemas na cobertura, a Prefeitura do Rio cobrou os dois consórcios, formados por Odebrecht e OAS, e Delta e Recoma. Assim, ficou determinado que as obras necessárias sejam iniciadas imediatamente. As reformas serão custeadas pelas empresas, de acordo com informações do prefeito Eduardo Paes.

“Fica o contratado notificado para dar início imediato da execução das obras de reforço estrutural dos arcos e cobertura do Engenhão”, determinou a Prefeitura através do Diário Oficial do Município do Rio de Janeiro.

Odebrecht e OAS ficaram responsáveis pelas obras dos setores Leste, Norte e Sul do Engenhão. Delta e Recoma, por sua vez, assumirão as reformas da ala Oeste do estádio.

Na última sexta-feira, a comissão de engenheiros criada pela Prefeitura para estudar a situação do Engenhão, decidiu que o estádio teria que passar por obras e ficaria interditado pelo período de 18 meses. Porém, os profissionais não deram uma previsão de quando as reformas seriam iniciadas.

O Engenhão foi interditado pela Prefeitura do Rio no dia 26 de março por causa de problemas na sua cobertura. Segundo estudo da SBP, o estádio corria o risco de desabamento em caso de ventos acima de 63 km/h. Além disso, o comitê de engenheiros afirmou que a arena não oferece condições mínimas de segurança ao público.

A Odebrecht foi procurada pela reportagem do UOL Esporte, mas não se manifestou de forma oficial até às 15h40.