“Fla-Flu volta a valer título no Rio após 24 finais”

4/3/2017 21:33

“Fla-Flu volta a valer título no Rio após 24 finais”

“Fla-Flu volta a valer título no Rio após 24 finais”
Demorou, mas a hora chegou. Polêmica de torcida à parte, Flamengo e Fluminense voltam a decidir um título no Rio de Janeiro após 12 anos. Por mais que a Taça Guanabara de 2017 garanta apenas uma vaga na semifinal do Campeonato Carioca, o jogo do próximo domingo, no Estádio Nilton Santos, às 16h (de Brasília), quebrará o maior jejum recente de um clássico no estado – 24 finais de turno ou do estadual se passaram desde o último Fla-Flu valendo taça. E há uma coincidência entre o passado e o presente: Abel Braga estava lá, como estará cá.

Foi na Taça Rio de 2005, com vitória tricolor por 4 a 1, a última vez em que os times entraram em campo por um troféu – repetindo feito do ano anterior, com triunfo rubro-negro por 3 a 2 na decisão da Taça Guanabara. No mais recente, Abelão comandava o Flu. Era o técnico do Fla um ano antes.

– Ah, é? Foi na Taça Rio, em 2005, a última vez, né? São 12 anos. É legal, fico contente por estar de novo. Mas isso é fruto da rapaziada da época. Tuta, Leandro, Felipe… Pessoal arregaçou as mangas, trabalhou muito. O Flamengo chegou bem, de forma muito boa. Deixa esses números para lá. Não leva a nada. Fui feliz nos dois lados. Tem sido mais aqui, tomara que continue – comentou Abelão.

Desde então, o clássico que mais se repetiu em finais no Rio foi Flamengo x Botafogo, seis vezes. Seguido por Vasco x Botafogo (5x), Fluminense x Botafogo (3x), Flamengo x Vasco (2x) e um Fluminense x Vasco.

Felipe levantou poeira

Quem também estava do lado vitorioso nos dois anos era o meia Felipe. Em 2004, os gols de Fabiano Eller, Jean e Roger Guerreiro deram a vitória ao Flamengo – Antônio Carlos e Henrique (contra) descontaram. No ritmo de “Poeira”, música lançada por Ivente Sangalo no ano anterior e cantada nas arquibancadas pela torcida, o camisa 10 comandou a sua equipe.

– Me lembro de um jogo muito emocionante em 2004, com gols em sequência. Abel era o treinador e mostrou seu valor logo na primeira passagem pelo Flamengo. Era o paizão do time, e consegui passar sua confiança para jovens e experientes. Eu, Julio César, Eller e Zinho éramos mais velhos, mas tinha o Ibson surgindo. Aquele jogo valeu o ingresso – recordou Felipe, que treinou o Tigres no início do Campeonato Carioca.

O Flamengo seria o campeão estadual. Na final, venceu as duas partidas sobre o Vasco.

Título em homenagem ao Papa

No ano seguinte, Abel e Felipe foram para as Laranjeiras. E o Fla-Flu decidiu a Taça Rio na última final entre os clubes até agora. O Tricolor venceu por 4 a 1, com gols de Tuta, Leandro, Alex e Preto Casagrande. Zinho fez o gol de honra. Felipe, suspenso por uma agressão na Copa do Brasil, não jogou a decisão, marcada por ser no dia seguinte ao falecimento do Papa João Paulo II:

– Saímos juntos do Flamengo para o Fluminense. Eu, Abel, Eller… Ainda chegaram jogadores experientes como Leandro, Tuta, Preto Casagrande. Fora os jovens que estavam se firmando, como Arouca e Diego Souza. Fiquei triste por não ajudar meus companheiros em campo, mas me considero campeão da Taça Rio e do estadual porque participei de alguns jogos.

Os tricolores cantaram a música “À bênção, João de Deus’, de Péricles de Barros, que virou uma identificação do clube. O Flu seria campeão estadual mais tarde, diante do Volta Redonda.

Depois de tanto tempo de espera, o Fla-Flu de 2017 ocorrerá com torcida dividida, como é tradição no Rio. A polêmica foi resolvida, como esperado por Felipe.

– Esse hiato de 12 anos mostra que ganhar o estadual do Rio não é tão fácil como pensam. E o pensamento no estadual sobre os grandes é que se não vencer, o técnico cai. E se vencer, não fez mais do que a obrigação. Agora tem a questão de torcida única. Acho isso muito prejudicial para o futebol carioca. Os clubes precisam se unir e achar a melhor solução. Sou leigo, mas acho que é preciso melhorar a segurança, dentro e fora dos estádios, e as penas para os brigões. O cara sabe que vai ser solto. Se a lei for mais rigorosa, as pessoas vão pensar duas vezes antes de brigar – finalizou Felipe.

318 visitas - Fonte: Coluna do Flamengo


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