O termo Fla-Flu, atualmente, foge dos âmbitos futebolísticos. Qualquer disputa polarizada é retratada com o nome do tradicional clássico. Na delegação brasileira de nado sincronizado, o Fla-Flu tem um significado antagônico a isso. É união, espelho e parceria, com o objetivo de fazer movimentos exatamente iguais. Luisa Borges representa o Fluminense, Maria Clara Coutinho é do Flamengo, mas as duas formam o dueto brasileiro, que cai na água nesta sexta-feira para a eliminatória do dueto técnico do Campeonato Mundial, em Budapeste, Hungria.
- A gente divide nosso ano em dois. No primeiro semestre, treinamos juntas, pensando na seleção brasileira. Depois do Mundial, cada uma vai para seu clube, e, com novas parceiras, treinamos para o Campeonato Brasileiro, onde acabamos disputando uma contra a outra - disse Luisa, do Flu, de 21 anos, que esteve presente na Olimpíada do Rio.
O Campeonato Mundial envolve seis modalidades: saltos ornamentais, nado sincronizado, águas abertas, natação, polo aquático e o high diving, que é o salto de plataforma alta. São mais de 2000 atletas presentes, e a delegação brasileira contará com quase 60 competidores. Confira aqui a programação completa do Mundial.
- É nossa rotina (risos). Eu sou do Flamengo, ela é do Fluminense. Tenho muito orgulho de ser do Flamengo, mas na seleção a gente tem que se unir. O objetivo é maior - garantiu Maria Clara, que disputou a Olimpíada somente na competição por equipes, em que terminou em sexto.
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Renan e Giovana fazem a dupla brasileira no dueto misto
Na Olimpíada do Rio de Janeiro, a dupla brasileira, formada por Luisa Borges e Maria Eduarda, ficou na 13ª posição. Para o Mundial, o objetivo é subir um degrau e entrar no top 12, grupo de duetos que disputa a decisão. A apresentação desta sexta-feira tem como tema Mulher Gato e Mulher Maravilha.
Nosso objetivo é ir até a final. Com certeza estamos na briga. A disputa é com países como México, Estados Unidos, Áustria, Coreia do Norte e Grécia. Temos de ganhar de quem a gente ainda não ganhou. Entrar na final e sempre buscar um resultado histórico pro nado sincronizado, este é o nosso foco. A gente dificultou as coreografias, elas estão mais difíceis, e a gente está conseguindo executá-las bem. Acho que vamos ter um bom resultado. - disse Maria Clara.
Caso consiga ficar entre os 12 na classificatória desta sexta-feira, o dueto volta para a piscina no domingo para a disputa da decisão. Na terça-feira, o time volta para a água, onde disputa a rotina livre, com o tema da Amazônia, em apresentação com o mesmo tema da Olimpíada. A reserva do dueto é Maria Eduarda, que foi titular nos Jogos.
- Acho que vários esportes no Brasil tiveram dificuldade depois da Olimpíada, foi o esporte em geral, e a gente não pôde ir com a equipe este ano, infelizmente, por problemas financeiros. Mas ano que vem tem Sul-Americano e se Deus quiser a gente vai estar com a equipe de novo, para competir o Pan-Americano, que é o nosso principal foco - disse Maria Eduarda.
Para diminuir os custos da viagem, seleção brasileira está no Mundial sem a equipe pela primeira vez nos últimos 15 anos. A delegação competirá apenas nos duetos (feminino e misto) e solo.
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