A diretoria comandada pelo presidente Eduardo Bandeira de Mello tomou posse com o discurso de profissionalização e “pés no chão” no Flamengo. A ideia de mudar o clube, no entanto, não evita as dificuldades do mercado. O Rubro-Negro busca reforçar o elenco, mas inicia 2013 sem conseguir apresentar novidades aos torcedores. O panorama é parecido com o enfrentado por Patricia Amorim no último ano de mandato.

Na virada de 2011 para 2012, a ex-mandatária havia acertado apenas a contratação do lateral esquerdo Magal e buscava a permanência de jogadores, principalmente Thiago Neves, que se transferiu para o Fluminense. O clube da Gávea conseguiu poucos reforços de impacto e sofreu com uma das piores temporadas dos últimos anos.

Agora, nem sequer um nome de menor impacto foi anunciado, o que “repete” o desempenho da criticada gestão passada. Por outro lado, os dirigentes asseguram que estão apalavrados com dois reforços importantes. A expectativa é a de que a questão seja definida ainda durante a primeira semana de janeiro.

O mais próximo é o atacante Nenê, do Paris Saint-Germain. O jogador trocou ligações com Vagner Love e a cúpula de futebol já fala abertamente nos bastidores sobre o possível acerto. O atleta receberia algo em torno de R$ 500 mil e premiações por metas alcançadas. Além disso, luvas adiantadas como garantia contratual.

Outro nome especulado nos bastidores da Gávea é o do meia Carlos Eduardo. O jogador foi oferecido, mas a diretoria prefere não se manifestar. Enquanto isso, a definição sobre a renovação de contrato com Leo Moura é aguardada para o mais breve possível. Como a negociação com Robinho fracassou, trazer dois reforços de peso e renovar com um dos jogadores mais importantes das últimas temporadas são as metas rubro-negras no início da gestão para os próximos três anos.