Em meio a finais, Rueda faz testes no Fla e assume risco para dar ritmo a elenco

11/9/2017 08:15

Em meio a finais, Rueda faz testes no Fla e assume risco para dar ritmo a elenco

Em campo, porém, Rubro-Negro tem dificuldades e sofre sua primeira derrota sob comando do treinador colombiano. Alguns jogadores testados não vão bem contra o Botafogo

Em meio a finais, Rueda faz testes no Fla e assume risco para dar ritmo a elenco
Reinaldo Rueda tomou a decisão de poupar quase todos os titulares da final da Copa do Brasil (menos o lateral-direito Rodinei) no clássico contra o Botafogo, no último domingo. Em meio às finais contra o Cruzeiro e antes das oitavas da Sul-Americana, o técnico colombiano quer rodar o elenco do Flamengo, já que não pode testar no mata-mata. Ao mesmo tempo, assume um risco.



A meta do Rubro-Negro, até o fim do ano, é voltar à Libertadores - com o título da Copa do Brasil (empatou o primeiro jogo da final contra o Cruzeiro e disputa o segundo no dia 27, no Mineirão), conquistando a Sul-Americana (ainda está nas oitavas de final com a Chapecoense) ou pelo G-6 do Campeonato Brasileiro (está em quinto lugar, com 35 pontos).

O risco assumido por Rueda, ao poupar no Brasileirão para dar ritmo a quem não tem jogado as outras competições e conhecer o elenco na prática, não só nos treinos, é ser ultrapassado pelos adversários e depender de um dos títulos para voltar à Libertadores. Na próxima rodada, por exemplo, Botafogo e Cruzeiro, com 34, podem deixar o Flamengo para trás.

Mas vale lembrar: a derrota para o rival é a única de Rueda no comando do Flamengo. Até agora, são sete jogos disputados, com outras três vitórias e outros três empates. O time, até este domingo, estava invicto sob o comando do treinador colombiano.

Falta de "concentração"

Na entrevista coletiva de depois do jogo, Rueda, questionado sobre o lance que originou o primeiro gol do Botafogo, em que Cuéllar, de 1,76m, e Rabello, de 1,91m, disputam bola no alto, disse que o volante rubro-negro não foi superado por causa da altura, mas por uma "questão de decisão, de concentração".

- Na situação concreta da bola parada do gol sim (houve erro). Igor ganhou a posição de Cuéllar, mas considero que não é situação de altura, de biotipo, mas sim questão de decisão, de concentração - disse Rueda.

Alguns números da partida dão ainda mais voz à análise de Rueda. O Flamengo perdeu a posse de bola 40 vezes para o Botafogo, que perdeu 21. Os dois times chutaram 16 vezes, mas nove das finalizações do Rubro-Negro foram de fora da área - sete bloqueadas e apenas duas no gol. A principal chance foi com Guerrero, no primeiro tempo, mas para fora.

Principalmente no segundo tempo, o Flamengo teve muita dificuldade para criar jogadas, rodar a bola e oferecer perigo ao rival. Guerrero, em diversos momentos, pediu a bola na referência, mas não foi encontrado - não por falta de tentativa, mas por eficiência da marcação botafoguense e problemas na criação rubro-negra.

Falta de entrosamento

Nos últimos três jogos, contra Paraná (Primeira Liga), Cruzeiro (Copa do Brasil) e Botafogo (Campeonato Brasileiro), o Flamengo utilizou 29 jogadores diferentes - três são goleiros. No primeiro confronto, Rueda optou por levar praticamente só reservas. No segundo, a primeira final, força máxima. Diante do rival, neste domingo, optou por fazer testes e escalar quem não pode jogar a Copa do Brasil (Diego Alves, Rhodolfo, Éverton Ribeiro e Geuvânio).




A falta de entrosamento contra Paraná e Botafogo foi nítida (perder a bola quase o dobro de vezes do que o adversário, por exemplo, é um sinal disso). Rueda entende que o único jeito de dar ritmo e entrosar as alternativas que tem no Rubro-Negro é colocá-las em campo, não apenas nos treinamentos.

Reservas em noite ruim

A derrota do Flamengo para o Botafogo não passou apenas pela falta de entrosamento de um time completamente modificado em relação ao que jogou contra o Cruzeiro, mas também por uma noite ruim individualmente para alguns jogadores, como Geuvânio e Rômulo.



O atacante e o volante foram os titulares que menos tocaram na bola em toda a partida (30 e 32 vezes, respectivamente). A falta de entrosamento - de novo ela - também conta, mas os dois tiveram atuação abaixo da média contra o Botafogo.
Geuvânio, sempre aberto pela direita, não ofereceu perigo, enquanto Rômulo não foi efetivo na marcação nem no ataque - ambos foram substituídos no segundo tempo.

Éverton Ribeiro, pelo meio, como armador, na posição do titular Diego, foi quem mais deu trabalho à zaga adversária no primeiro tempo: movimentou-se, criou chances e até arriscou de fora da área, mas sem sucesso. Depois do intervalo, não foi mais o mesmo e participou menos da partida, assim como todo o Flamengo, apesar de ter acertado um belo chute de longe - Gatito defendeu.

O lateral-esquerdo Trauco, que perdeu espaço com a chegada de Rueda, mudou seu estilo de jogar contra o Botafogo. Acostumado a subir constantemente ao ataque, o peruano ficou mais recuado para não expor tanto a zaga. No lance do segundo gol, estava "vendido", contra dois adversários. Curiosamente, foi quem mais tocou na bola em toda a partida: 91 vezes.

Fato é que o Flamengo repleto de reservas sofreu bastante para superar a falta de entrosamento e viu, nesta rodada, sua posição na tabela de classificação ficar ameaçada. Já na quarta-feira o time comandado por Reinaldo Rueda começa a decidir seu futuro na Sul-Americana. No fim de semana, volta a pensar no Brasileirão: encara o Sport, domingo, na Ilha do Urubu, podendo permanecer no G-6 ou perder duas posições.

655 visitas - Fonte: Globo Esporte


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da ritmo aos reservas e tira o ritmo dos titulares, sinceramente, eu não entendo o que esse Rueda quer. Enquanto os outros times terem libertadores quarta e foram com o time principal esse babaca só pq tem sulamericana coloca os reservas. Burro. Coloca esses porra pra jogar, já tiveram mais de uma semana de descanso,eles ganham salário grande pra jogarem não é pra viverem sendo poupado não

Pra dar ritmo de jogo tem aue jogar contra Bangu, Olaria, Madureira...

Faz jogo treino.

desse jeito vai rodar em todas as competições

o principal objetivo é títulos , qual está mais parto? Com toda a certeza a copa do Brasil e a Sul Americana , Rueda está certo em priorizar as duas competições .

eu acho uma palhaçada , tem q por o time titular é pronto; os caras ganha salários altos, agora mim venham com essa palhaçada de entrosamento

o treinador está certíssimo mais os volantes estão dando moleza

e uma vergonha , um time como o Flamengo aceitar que esses treinadores fazem . Jogar um jogo contra um time igual ao Botafogo, que é um clássico. achando que um joguinho . chega gente temos que entrar em campo e para ganhar. Já está virando rotina no flamengo perder .

precisamos urgente de um lateral esquerdo e direito e um zagueiro pra que pagar um salário absurdo pra esse giovanio Conca e Everton Ribeiro São uns morto

final de ano e ainda estão sem ritmo de jogo.

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