A Teoria Senna-Santana de inversão da polaridade do futebol mundial

3/7/2013 12:00

A Teoria Senna-Santana de inversão da polaridade do futebol mundial

A Teoria Senna-Santana de inversão da polaridade do futebol mundial
Texto retirado de- http://leorossatto.wordpress.com/2013/07/01/a-teoria-senna-santana-de-inversao-da-polaridade-do-futebol-mundial/

Esse é um daqueles textos que revelam a verdade histórica sobre o futebol mundial. Preste atenção em todas as evidências e compreenda como tudo tem uma lógica própria e bem definida.

Por algum motivo ainda não esclarecido pelos deuses do futebol (ou Aliens, para Giorgio A. Tsoukalos), mas certamente ligado ao apocalipse maia, aos Illuminatis e aos reptilianos, houve uma inversão na polaridade do futebol mundial. Uma inversão que durou exatos 1745 dias, remetendo ao ano de nascimento de Alessandro Volta, o inventor da pilha elétrica, primeira construção humana baseada em pólos inversos entre si.

Basicamente, o enunciado da teoria diz que a polaridade do futebol mundial foi invertida em 29 de junho de 2008 e voltou ao normal em 09 de abril de 2013. De forma simbólica, é necessário frisar os dois maiores expoentes dessa inversão:

A Espanha, que historicamente é uma espécie de pólo negativo do futebol mundial, um time do qual sempre se esperou muito e que nunca correspondeu às expectativas.

A Alemanha, que historicamente é uma das principais seleções do futebol mundial, já participou de 18 Copas do Mundo e é conhecida por conseguir vitórias contra esquadrões “imbatíveis”, como a Hungria de 1954 e a Holanda de 1974.

Além dos dois países, há uma terceira nação envolvida: o Brasil, mundialmente conhecido como O PAÍS DO FUTEBOL. O pressuposto da teoria diz que através de um jogador brasileiro a polaridade do futebol mundial se inverteu e através de um jogador brasileiro a polaridade do futebol mundial voltou ao normal.

Agora, prestem atenção à teoria. Cada detalhe dela é importante:

Momento 1: a inversão de polaridade – 29 de junho de 2008

Espanha e Alemanha, os dois principais países envolvidos na teoria, decidiam a Eurocopa. Apesar dos espanhóis terem um ótimo time, a lógica e a história do futebol diziam que eles perderiam da Alemanha. Só que, no meio do caminho, abriu-se uma fenda no espaço tempo, e surgiu um brasileiro:



Repare bem aos 21 segundos do vídeo. É aí que a história é reescrita, que a polaridade se inverte. Quem foi o gênio criativo e de raça que iniciou a jogada do gol decisivo espanhol? Isso mesmo, o brasileiro Marcos Senna. Naquele toque para Xavi, recheado de mágica, observado com um sorriso de canto de rosto pelos deuses do futebol , a Espanha assumia o lugar histórico da Alemanha e a Alemanha assumia o lugar histórico da Espanha no futebol mundial. Mais do que isso: a polaridade do futebol mundial se invertia. As coisas estavam todas fora do lugar.

Momento 2: a polaridade invertida – de 2008 a 2013

A polaridade invertida do futebol, em escala mundial, começou a gerar consequências em todo lugar. Vamos enumerá-las:

1) O Barcelona se impôs na Espanha e na Europa como nunca antes. E serviu de base para a seleção espanhola. Curiosamente, até então, a base da seleção espanhola sempre teve mais jogadores do Real Madrid, também pelo fato do Barcelona ser historicamente mais propenso à contratação de jogadores estrangeiros. Especialmente holandeses.

2) A Copa de 2010 foi o símbolo maior da inversão de polaridade no futebol mundial. Os sintomas estavam ali, mas a constatação veio apenas no final da Copa do Mundo. Reparem bem:

a) A única seleção que terminou a Copa do Mundo invicta foi a da Nova Zelândia, o país do Rugby. Com três empates. Ajudando a eliminar a Itália tetracampeã mundial, que na Copa de 1982 havia se classificado para a fase seguinte com três empates. Era um aviso claro, um tapa na nossa cara, só não percebia quem não quisesse: o futebol estava de ponta-cabeça.

b) Chegaram às semifinais as duas seleções mais copeiras da história das Copas do Mundo (Alemanha e Uruguai) e as duas seleções que mais entregavam a rapadura da história do futebol mundial (Espanha e Holanda). A lógica e a história do futebol diziam que Alemanha e Uruguai deveriam passar. Passaram Espanha e Holanda para a final.

c) Numa final entre essas duas seleções a aposta óbvia era a Holanda. Afinal a seleção holandesa já havia estado em duas finais de Copa do Mundo, e era a segunda seleção que mais borrava as calças na hora da decisão (atrás da Espanha). O final, todos sabem. Gol de Iniesta e Espanha campeã.

d) A inversão de polaridade é tão nítida que a Espanha não apenas foi campeã do mundo: foi a primeira seleção européia a ganhar uma Copa do Mundo disputada fora da Europa.

3) Começaram a acontecer loucuras no futebol em todo o mundo. O ano de 2012 foi emblemático nelas:

a) A seleção da Zâmbia ganhou a Copa Africana de Nações. Vencendo a favorita Costa do Marfim. No Gabão, lugar em que, 19 anos antes, a promissora seleção do país foi dizimada em um acidente aéreo (para saber mais sobre o assunto, leia aqui)

b) Foi quebrada uma das tradições mais bem estabelecidas do futebol mundial: a de que um time de Londres nunca seria campeão da Champions League. Pois o Chelsea foi. Vencendo quem? O Bayern de Munique, que já havia perdido a final de 2010 para a Internazionale de Milão. Com certeza, os bávaros foram a maior vítima da polaridade invertida no futebol.

c) O Corinthians, time historicamente conhecido pelo desempenho pífio em torneios continentais, foi campeão da Copa Libertadores da América. De forma invicta. Batendo o então campeão (Santos) e o time historicamente mais temível da América do Sul (Boca Juniors). E ainda ganhou o Mundial de Clubes em dezembro, batendo o Chelsea com gol de um peruano (o que não quer dizer nada, mas torna a história mais multinacional).

d) Se a Espanha historicamente é o time que mais entrega a rapadura em momentos decisivos entre os times do “centro” do futebol mundial (Europa e América do Sul), o México tem essa mesma fama entre os times da “periferia” do futebol mundial. Mas o México ganhou uma Olimpíada. Vencendo o Brasil na final, de forma incontestável.

e) O Taiti contrariou todas as expectativas e se classificou para a Copa das Confederações, ao vencer o campeonato continental da Oceania (a OFC Nations Cup)

Momento 3: 09 de abril de 2013 – a polaridade volta ao normal

O confronto, novamente, era entre alemães e espanhóis. Borussia Dortmund e Málaga disputavam uma vaga na semifinal da Champions League. Depois de um empate no jogo de ida, o Málaga, de forma surpreendente, vencia o Borussia Dortmund e comprovava a inversão de polaridade no futebol mundial. Mas o time de Jurgen Klopp sabia que a polaridade do futebol mundial estava invertida, e utilizou-se da mesma arma original dos espanhóis para colocar as coisas no lugar: um brasileiro.



Era improvável. Era inacreditável. O gol de empate tinha saído um minuto antes, já nos acréscimos. Mas Jurgen Klopp mandou o zagueiro Felipe Santana pro ataque, como mais um centroavante. Foi estabanado. Estava impedido. O zagueiro tentou tirar. Mas no final, a bola entrou. O Borussia Dortmund se classificou. E ali, naquele momento, o desespero dos jogadores do Málaga denunciava não apenas que o time estava eliminado, e sim que a polaridade do futebol mundial tinha voltado ao normal.

Momento 4: as consequências da polaridade normal

Após o dia 09 de abril de 2013, em que a polaridade do futebol mundial voltou ao normal, muitas coisas aconteceram. Todas elas simbólicas. É bom enumerá-las:

1) Entre 23 de abril e 1º de maio, tivemos duas semifinais européias entre times espanhóis e alemães. Os dois times alemães passaram. O Borussia Dortmund eliminou o Real Madrid, enquanto o time símbolo da polaridade invertida, o Barcelona, foi humilhado pelo Bayern de Munique com 7 a 0 no placar agregado.

2) Em 15 de maio, Corinthians e Boca Juniors se encontraram novamente por um mata-mata de Copa Libertadores. Com o fim da inversão da polaridade, os argentinos eliminaram o Corinthians da competição, como já se esperava deles em 2012.

3) Na Copa das Confederações, o Taiti perdeu seus 3 jogos: 6 a 1 para a Nigéria, 10 a 0 para a Espanha e 8 a 0 para o Uruguai. Se a polaridade ainda estivesse invertida, faria a mesma coisa que a Nova Zelândia na Copa do Mundo de 2010: empataria seus três jogos e terminaria o torneio como a única seleção invicta.

4) 30 de junho de 2013. Brasil e Espanha acertam as contas, após um brasileiro inverter a polaridade do futebol à favor da Espanha e outro brasileiro fazer com que a polaridade volte ao normal. No Maracanã, um templo histórico do futebol, a história acerta as contas e prova que, no futebol, tudo voltou ao normal: Brasil 3 x 0 Espanha, com o estilo de jogo espanhol sufocado e uma sensação de estupefação em escala global semelhante a sentida dois meses antes, quando o Bayern de Munique massacrou o Barcelona em dois jogos.

Conclusão

Tudo o que aconteceu no futebol mundial nos últimos cinco anos, depois de 29 de junho de 2008, é decorrência óbvia dessa grande teoria que transformou radicalmente o paradigma do futebol mundial. Estamos falando, obviamente, da A Teoria Senna-Santana de inversão da polaridade do futebol mundial, que tem esse nome em homenagem aos dois brasileiros nomeados pelos deuses do futebol para mudar toda a história do esporte: Marcos Senna e Felipe Santana.

Não há explicação melhor ou mais completa que essa. Mas a grande notícia é essa: o paradigma do futebol voltou ao normal. E todos podem usar novamente as mesmas piadas usadas até 2008. Porque tudo o que ocorreu entre 2008 e 2013 talvez não ocorra nunca mais.

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