Sem falar mesma língua, Fla e Dorival ainda tentam entendimento por dívida

4/7/2013 22:09

Sem falar mesma língua, Fla e Dorival ainda tentam entendimento por dívida

Clube diz que duas propostas foram feitas e recusadas. Já treinador afirma não ter recebido nada e aguarda contato de Wallim prometido há 40 dias

Sem falar mesma língua, Fla e Dorival ainda tentam entendimento por dívida
Renato Abreu não é o único funcionário demitido em 2013 com quem o Flamengo tem tido dificuldade para entrar em acordo pela forma de pagamento da dívida. Fora do clube desde o princípio de março, Dorival Júnior segue no mesmo dilema. Pior do que isso, as partes não se entendem nem mesmo a respeito de como andam as conversas para resolução do caso. Dorival cobra do Fla o pagamento de dois meses de direito de imagem, um mês de salário na carteira de trabalho e multa por rescisão de contrato, conforme previsto - o montante é mantido em sigilo por ambas as partes.

Três meses e meio após o anúncio do fim da passagem de Dorival pela Gávea, sob alegação de que a decisão seria importante para equilibrar as finanças do clube, o Flamengo diz que já procurou o treinador duas vezes para fazer um acordo e não conseguiu êxito.

- Fizemos duas propostas e ele não aceitou. Ainda não houve um acordo. O Flamengo cumpre com o que combina e vai pagar, mas não posso prometer uma coisa que não vou fazer - disse o vice-presidente de finanças, Rodrigo Tostes.

A versão é diferente da apresentada pelo treinador. Sem dar entrevistas até que o imbróglio termine, Dorival Junior informou ao GLOBOESPORTE.COM, através de sua assessoria de imprensa, que nunca recebeu uma proposta oficial do Flamengo para que fosse feito um acordo. Segundo o treinador, o último contato aconteceu há cerca de 40 dias, com o vice de futebol, Wallim Vasconcelos, que prometeu uma ligação em quatro dias, o que não aconteceu.

Anteriormente, em uma abordagem inicial, o Rubro-Negro teria demonstrado desconhecimento até mesmo do montante a ser quitado.
Até o fim do ano passado, Dorival recebia R$ 450 mil mensais. Celso de Rezende e o auxiliar Ivan Izzo ganhavam R$ 90 mil. Já Lucas Silvestre, filho e auxiliar do técnico, tinha um salário de R$ 25 mil. O quarteto passaria a custar ao clube cerca de R$ 1,2 milhão a partir de maio. A remuneração do técnico chegaria perto da casa de R$ 800 mil, o que o colocaria no patamar dos mais bem pagos do país.

O treinador aguarda pacientemente uma solução para a situação, mas não descarta entrar na Justiça por seus direitos. Substituto de Dorival, Jorginho também já deixou o clube e não teve problemas com a multa rescisória, que previa apenas o pagamento de mais um mês de salário. Atualmente, Mano Menezes é o comandante do Flamengo.

835 visitas - Fonte: Globo Esporte


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