Foto: Gilvan de Souza/Flamengo
Não poderia ter sido melhor a despedida de um dos grandes ídolos da história recente do Flamengo. Diante de mais de 50.000 pessoas Júlio César não deveria, mas trabalhou demais na vitória que coloca o seu time de coração na liderança provisória do Campeonato Brasileiro. Ele fez pelo menos quatro defesas que lembraram o melhor goleiro do mundo em 2009 e 2010. E toda homenagem dos torcedores para ele foi pouca. Um monstro na meta. E que garantiu a um time que não acompanhou seu nível os três pontos.
Mais uma vez o Fla dependeu da individualidade e das bolas paradas. O repertório ofensivo é muito pouco. E segue sendo sempre o mesmo. Os jogadores estavam muito espaçados e não conseguiam dar velocidade as jogadas para superar a forte marcação dos visitantes. Arão, que deveria aparecer mais a frente, deixou Geuvânio e Lucas Paquetá isolados. Não fosse a insistência e a visão de jogo de Vinícius Júnior no lance do primeiro gol e a categoria (nas cobranças de pênaltis) de Henrique Dourado o resultado poderia ter sido outro. O América criou mais. Porém, esbarrou num grande goleiro.
Para completar, Maurício Barbieri não foi bem na leitura que fez da partida. Sacou Vinícius Júnior e pôs o volante Jonas levando a loucura a nação. Poderia ter tirado William Arão ou Geuvânio, ambos mais uma vez muito mal no jogo. Não o fez. E sofreu na bola aérea contra um organizado e bem montado time mineiro.
De qualquer forma Júlio César não merecia ter sofrido gol ou ter um resultado adverso no derradeiro compromisso de sua carreira. O Flamengo ganha a partida. Contudo, não agrada. Ou melhora muito e rápido ou o torcedor seguirá protestando e pedindo a contratação de outro treinador.
parabéns Júlio
esse é o melhor e sempre goleiro do mundo vai deixa muita saudade saudação flamenguista
Vaguinho do ipê