Paolo Guerrero durante jogo entre Flamengo e São Paulo, pelo Brasileiro Getty Images
Paolo Guerrero teve a liminar que o liberava para jogar derrubada na última sexta-feira pela Justiça da Suíça. De acordo com o despacho – cujo teor o ESPN.com.br teve acesso -, uma das razões para tal foi a possibilidade de os campeonatos em que o atacante peruano atuar ficarem “distorcidos”.
O hoje jogador do Internacional havia sido suspenso por 14 meses pela Corte Arbitral do Esporte (CAS) após ser flagrado em exame antidoping atuando pela seleção de seu país nas eliminatórias para a Copa do Mundo de 2018 e estava afastado desde novembro do ano passado.
Uma “super-liminar” foi impetrada na Justiça suíça pelos advogados de Guerrero no país - Alexandre Zen-Ruffinen e Baptiste Hurni –, e o atacante teve sua pena reduzida para seis meses, o que o liberou para jogar a partir de maio e lhe possibilitaria atuar na Copa da Rússia.
Após o Mundial, ele ainda atuou em algumas partidas pelo Flamengo antes de assinar com o Internacional ao término de seu contrato com o clube rubro-negro.
Na decisão, o juiz Kiss (Tribunal Federal da Suíça) explica que o conselho da Agência Mundial Antidoping (Wada) – que está junto à Fifa no caso Guerrero – pediu a imediata revogação da liminar que beneficiava o atacante, principalmente por possíveis dores de cabeça futuras.
“O apelante está atualmente livre para participar de competições esportivas e também tem jogado desde o fim da Copa do Mundo diversos encontros do Campeonato Brasileiro de futebol profissional sob as cores do clube Flamengo, com o risco de distorcer a conduta desta competição esportiva”, afirmou o juiz.
Agora, o caso segue com seus trâmites legais sem interrupções, e uma resolução deve acontecer nas próximas semanas.
O peruano tinha como data prevista de estreia pelo Colorado o duelo do próximo domingo contra o Palmeiras no Beira-Rio, mas a cassação da liminar agora o deixa livre para jogar novamente somente em abril de 2019.
Toma otário! Mercenário de merda!