Maurício Barbieri, Grêmio x Flamengo — Foto: LIAMARA POLLI/AGIF/ESTADÃO CONTEÚDO
O momento negativo do Flamengo no pós-Copa faz com que a responsabilidade pelos maus resultados caia toda sobre os ombros de Maurício Barbieri. A pressão por uma troca de técnico é grande na Gávea, e tal discussão foi tema principal da primeira parte do Redação Sportv desta terça-feira.
Um dos convidados, o jornalista Aydano André Motta, de "O Globo", mostrou-se totalmente contrário à ideia de o Flamengo contratar um novo comandante, principalmente por acreditar que a solução provisória, em caso de sucesso, viraria verdade absoluta para o início de 2019.
- O Flamengo estudou e confessadamente estudou a troca de técnico, debateu o assunto. Eu, influenciado por Martín Fernández, Carlos Eduardo Mansur e outros, sou contra demissão. São raros os casos que dão certo. No caso específico do Flamengo uma troca eventual até se der certo vai dar errado.
- Simples de explicar: vai entrar técnico quase em outubro para dois meses de trabalho. Se ele consegue misterioso embalo, e o time chega na fase de grupo da Libertadores, porque não acredito mais em título brasileiro nem na Copa do Brasil. Esse técnico no mandato tampão vira o técnico de 2019, sabe Deus de que jeito. Não é para mudar porque o Uribe não vai virar o Cavani pela mudança do técnico. É minha opinião - afirmou Aydano.
"NÃO HÁ UMA LINHA A SER SEGUIDA"
Martín Fernandez, do GloboEsporte.com, afirma que a filosofia da atual diretoria é equivocada. Para ele, não um método de jogo bem definido para apresentar aos treinadores que chegam ao clube.
- O Flamengo nunca escolheu um técnico para 2018. Esperou o Rueda e tomou volta dele, que não atendia telefone. Colocou o Carpegiani, que era coordenador de futebol, como treinador. Aí ele foi demitido e não voltou ao cargo para o qual tinha sido contratado. Barbieri era o interino, uma solução temporária. O Rodrigo Caetano foi demitido. Nunca teve uma ideia de jogo. Nunca mirou. Não ganhou quarta, troca. Não ganhou domingo, troca. Falta uma linha a seguir - argumentou Martín.
Para Aydano, o time estacionou após as saídas de Everton e Vinícius Junior. Além disso, mirando-se na evolução de Éverton Ribeiro de 2017 para 2018, disse acreditar numa melhoria de Vitinho.
- O time é conceitualmente desequilibrado, têm muitos jogadores capacitados para uma faixa de campo e poucos para outras, como nas laterais e no comando do ataque, onde o melhor é sempre o outro. O fato é que, nem lembro quando foi o jogo, depois do mítico segundo tempo com o Grêmio, pela Copa do Brasil, o Flamengo só jogou mal. Ganhando, empatando ou perdendo. Não jogou nada - afirmou.
"OITO DIAS PARA O EVENTUAL NOVO TÉCNICO, UMA ETERNIDADE"
O apresentador Marcelo Barreto fez uma comparação entre Flamengo e Cruzeiro para dizer que é cedo tratar o fato de Maurício Barbieri não ter priorizado competições como um erro.
- A gente se acostumou a associar os resultados ao treinador. A gente sabe que o Barbieri não acha uma boa decisão poupar time. O Flamengo nunca botou time reserva. Já o Cruzeiro abriu mão do Brasileiro e está na semifinal da Copa do Brasil e nas quartas de final da Libertadores. Mas pode acabar de mão abanando. O que a gente avalia com a estratégia de sucesso, pode virar terra arrasada.
Barreto ainda estranhou o fato de correntes rubro-negras acreditarem que trazer um novo técnico nesta semana seria bom em função da "eternidade de oito dias" que este teria entre a admissão e a semifinal da Copa do Brasil. Lembrou também que o eventual sucessor de Barbieri não seria um dos queridinhos da torcida.
- Estranho que tem gente no Flamengo dizendo: "O momento é bom, porque, se assumir agora, o técnico terá oito dias para a semifinal com o Corinthians. Como se oito dias fossem uma eternidade e um ótimo tempo para o técnico conhecer o clube, se apresentar aos jogadores e chegar numa semifinal da Copa do Brasil.
- No Flamengo tempo ótimo para mudar treinador e o outro preparar o time para uma semifinal fora de casa na Copa do Brasil. Esse cara vai trabalhar até dezembro. Cara pra agora não vai ser Sampaoli, Abel e nem Renato Portaluppi.
UMA COPA DO BRASIL É MUITO POUCO
Por fim, Barreto afirmou que, baseado em conversas com rubro-negros, a torcida se incomoda com "o meio do caminho" e prefere o "Rumo a Tóquio" ou o "Time grande não cai". Martín disse que tem de se incomodar mesmo. E Aydano buscou explicar a insatisfação.
- O que venderam para o torcedor do Flamengo? Vem aqui agora que o Flamengo é milionário, vai ter time para disputar todas as competições. O Flamengo tem Copa do Brasil de 2013 e um Brasileiro que já se vão nove anos. Estamos conversados de que Carioca não conta. É pouco, é realmente pouco. Só espero que, ao final do ano, a diretoria faça uma análise contundente e não uma análise blasé, que o Eduardo Bandeira de Mello costuma fazer, e dizer que o sexto lugar foi ótimo - concluiu Aydano André Motta.
Como auxiliat yem de ser um tecnico que mande no vestiario que berre na beira do czmpo e tire estes chinelinhos vfiguroes que bao estao joganfo nada
Este jornslista devem ser Vascainos querem wue o Fla nao ganhe nada, vj o Palmeiras o Santos comk evoluiram contratem um tecnico que msnde no vestiario, contrate por 3 meses e coloque o Barbiete como
Nao trm logica nenhuma mesmo o trabalho que esta fazendo a meta é perder uma partida e empatar a outra?