A derrota de 2 a 1 para o Botafogo no clássico de sábado deixou o Flamengo em uma profunda avaliação interna. Isso porque as chances de conquistar o título do Campeonato Brasileiro ficaram muito remotas, depois que a distância para o líder Palmeiras aumentou para sete pontos. Restam cinco rodadas para o fim da competição. Na terceira colocação, com 60 pontos, o Rubro-Negro ainda é perseguido de perto por Grêmio e São Paulo, ambos com 58 pontos.



O discurso entre os dirigentes e conselheiros é de apreensão. Foi mais um ano sem conquistas e a postura dos jogadores, em sua maioria, num tom de conformismo com a situação. Além disso, a constante defesa da atual gestão de que os números financeiros a credenciam a um triunfo na eleição de dezembro, que será no dia 8, incomoda muitos que apoiam Eduardo Bandeira de Mello.

O atual presidente não pode se candidatar a um novo mandato e apoia Ricardo Lomba, seu vice-presidente de futebol. Uma reformulação no elenco é prevista, independentemente de quem vencer a eleição de dezembro.

O goleiro Diego Alves, que está treinando separado por ter se desentendido com Dorival Júnior, será negociado. O meia Diego, que caiu de produção e passou a ficar no banco de reservas desde a chegada do comandante, pode também tomar outro rumo, já que tem vínculo somente até julho de 2019.

O Santos estaria sondando a situação do atleta, já que o apoiador foi revelado nas categorias de base da Vila Belmiro, em uma geração que teve o atacante Robinho como a sua maior expressão. O próprio Dorival dificilmente vai emplacar a próxima temporada à frente do plantel rubro-negro.



Neste cenário de incertezas, o Flamengo volta a campo na próxima quinta-feira (15) para receber o Santos no Maracanã, no Rio de Janeiro. O jogo, que está programado para às 17h (de Brasília), pela 34ª rodada, é fundamental para a busca por uma vaga direta na Libertadores da América.

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