Alcides, presidente do CoDe, Landim e Dunshee. Poderes unidos no Flamengo — Foto: André Durão / GloboEsporte.com

Com discurso a favor da governabilidade, o Flamengo de Rodolfo Landim garantiu a segunda eleição na noite dessa terça-feira com Antonio Alcides na presidência do Conselho Deliberativo. O próximo passo do grupo será dado apenas em março, mas já está definido: o Conselho Fiscal.



Mario Esteves, atual presidente do poder e amigo de Bandeira, apoiou Landim e tem como potencial sucessor Sebastião Pedrazzi. Atual vice de Esteves, Arian Bechara deve concorrer pela chapa azul.

Apoiado entusiasticamente por Landim – que repetiu esforço da eleição do último sábado e pediu votos durante o dia no pleito – e Rodrigo Dunshee, que presidiu a sessão e é o atual presidente do CoDe, Alcides e Gil Bernardo Leal foram eleitos com 476 votos contra 258 de Alexandre Póvoa. Lysias ficou em terceiro com 62 votos.

Questionado sobre ser ''mais confortável'' governar com os aliados, o presidente eleito Rodolfo Landim reconheceu a posição:

"Diria que é mais confortável governar sabendo que terá (no Conselho Deliberativo) uma pessoa da estatura do Alcides. Uma pessoa independente. Um rubro-negro reconhecido na casa pela sua isenção. Mas, que de fato, é alinhado com os princípios e o projeto da chapa roxa".
Ainda em dezembro, provavelmente no fim da próxima semana, outra eleição será realizada na Gávea, mas desta vez sem grandes movimentações. Bernardo Amaral será candidato à reeleição ao Conselho de Administração pelo grupo de Landim. Neste caso, com corpo eleitoral de poucos conselheiros – apenas 60 -, a votação é praticamente por aclamação.



Para fechar os cinco poderes, Walter Oaquim, atual presidente do Conselho de Beneméritos, passa o bastão em outro pleito na Gávea. Moysés Akerman, atual vice de Oaquim, deve ser o indicado para concorrer.

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