Jhonata Ventura, um dos sobreviventes da tragédia do incêndio que atingiu o alojamento das categorias de base do Flamengo no Ninho do Urubu, passou por uma broncoscopia, exame responsável por avaliar as condições das vias aéreas, neste sábado, e segue em estado grave, conforme informou a Secretária Municipal de Saúde do Rio de Janeiro e o próprio clube carioca.



Por conta da alta quantidade de fumaça inalada, o jovem apresentou lesões nas vias aéreas, além de queimaduras de segundo e terceiro graus em 30% do corpo. Assim, continua internado no Centro de Tratamento de Queimados (CTQ) do Hospital Municipal Pedro II, em Santa Cruz. Segundo o hospital, ele chegou ao local em estado gravíssimo.

De acordo com comunicado emitido pelo Flamengo, Jhonata passou as últimas 24 horas sem intercorrências e alterações laboratoriais significativas, segue estável hemodinamicamente e teve uma melhora em seu quadro respiratório, mas está sedado e em estado grave. A nota ainda ressaltou que o jogador permanece no CTI sob a supervisão dos médicos do Flamengo, além de toda a equipe do CTQ.

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Cauan Emanuel e Francisco Dyogo, ambos de 15 anos, que também se feriram na tragédia, têm um quadro melhor. De acordo com o Flamengo, os garotos estão estáveis, não tiveram complicações, se alimentam normalmente por via oral e seguem o tratamento iniciado na última sexta-feira. A tendência é de que deixem a UTI em breve.

Veja o boletim da Secretária Municipal de Saúde do Rio de Janeiro na íntegra

A Secretária Municipal de Saúde informa que Jonatha Cruz Ventura, vítima do incêndio no Centro de Treinamento do Clube de Regatas do Flamengo, segue internado no Centro de Tratamento de Queimados (CTQ) do Hospital Municipal Pedro II, em Santa Cruz, referência para o tratamento de pacientes queimados. Na manhã de hoje, o paciente foi submetido a broncoscopia, evidenciando lesões de vias aéreas, banho e curativos.

Jonathan apresenta queimaduras de 2° e 3° graus em 30% da superfície corporal, além de ter inalado muita fumaça, e chegou ao Lourenço Jorge com quadro considerado gravíssimo. O adolescente de 15 anos foi operado e acompanhado por equipe multidisciplinar que contou com cirurgião geral, clínico e médico anestesiologista. Em seguida foi levado para o Pedro II em ambulância UTI do Corpo de Bombeiros, transferência articulada pela Central Municipal de Regulação

No CTQ, a vítima, assim como todos os pacientes do setor, é monitorada por cirurgião plástico, clínico, anestesiologista e médico intensivista – plantão 24h. O CTQ conta ainda com três enfermeiros e 10 técnico.















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