A identificação de alguns dos corpos dos atletas do Flamengo mortos no incêndio no Centro de Treinamento só foi possível com a ajuda da empresa de odontologia Orthopride, patrocinador da base que não teve o seu contrato renovado pela atual diretoria.
A renovação por três anos, por mais de R$ 2,5 milhões, foi cancelada pouco antes do incidente no contêiner do Ninho do Urubu. Mesmo assim, a empresa atendeu ao chamado e forneceu exames dentários de todos os atletas que precisavam de mais subsídios para identificação. Caso não fosse feito o escaneamento dos jogadores, a identificação seria muito mais demorada.
A nova diretoria tentou renovar o patrocínio por valores mais altos do que a anterior. Em meio a negociação arrastada, a empresa fechou com o Corinthians. Segundo representantes da empresa, o acordo estava fechado com a gestão anterior, mas foi desfeito, pois não estava assinado. No uniforme da base e no do de treinamento do profissional, a marca já não está mais presente.
Segundo a reportagem apurou, o valor oferecido ao Flamengo era maior do que o de outro patrocinador, a Kodilar, e a Orthopride fez proposta para ir para o uniforme principal também. Mesmo com a demora, a empresa ainda estava disposta a ser o maior patrocinador de base no país, mas se viu sem verba para a camisa principal.
A renovação agora depende da atual gestão, cujo vice de marketing é Gustavo Oliveira. A reportagem pediu ao Flamengo uma posição sobre o cancelamento do patrocínio.
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