Ana Luíza Guimarães usou o termo "cheirinho" durante matéria do RJ 2. Foto: Reprodução

A TV Globo precisou fazer um pedido de desculpas durante a edição noturna de sábado do "RJ2". A emissora lamentou um comentário feito um dia antes em uma matéria sobre a tragédia no Ninho do Urubu, que teve os alojamentos das categorias de base incendiados e resultou na morte de 10 atletas.



Ao chamar a reportagem sobre a entrevista coletiva de Rodrigo Abranches, diretor jurídico do Flamengo, a apresentadora Ana Luíza Guimarães criticou a postura do dirigente, que abandonou o evento antes do fim. Ele teria se incomodando com a confusão criada pelos jornalistas que tentavam fazer perguntas.



"Essa declaração do presidente jurídico do Flamengo foi a primeira desde a tragédia de um representante do clube em entrevista à imprensa. Mas a entrevista durou pouco. Rodrigo Abranches levantou antes que as perguntas terminassem e deixou a imprensa no cheirinho", disse ela antes de entrar o vídeo.

A expressão "cheirinho" é usada por rivais para provocar o Flamengo pela ausência de títulos relevantes. O fato de um programa da Globo ter usado o termo gerou incômodo no time rubro-negro, que chegou a enviar uma nota de repúdio à emissora carioca. A resposta veio no sábado (16).



"Agora um pedido de desculpas. Ontem, na cobertura sobre as investigações das mortes dos meninos no incêndio no Ninho do Urubu, o RJ2 usou a expressão 'cheirinho' ao se referir ao sentimento dos repórteres pela interrupção da entrevista do vice-presidente do clube, Rodrigo Abranches. A expressão foi inadequada e infeliz no contexto de uma tragédia. O RJ2 pede desculpas aos torcedores do Flamengo, aos dirigentes do clube e a você, telespectador", leu o comunicado Mônica Teixeira, apresentadora do programa na edição de sábado.

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