O incêndio no Ninho do Urubu, que vitimou de forma fatal dez jovens atletas das categorias de base do Flamengo, ocorreu no dia 08 de fevereiro. Pouco mais de um mês depois, as famílias travam disputa judicial com o clube para definir o valor das indenizações. Em meio a isso, nesta terça-feira (19), um grupo de advogados concedeu entrevista coletiva para contarem suas versões.



O advogado Arley de Carvalho, um dos homens de frente do ato, foi o primeiro a falar à imprensa. Demonstrando indignação, Arley afirmou que o Fla não tem dado a atenção e o carinho devido aos familiares, além de ter postura diferente da que afirma adotar.

LEIA TAMBÉM:Maracanã: Governo do Rio de Janeiro rompe contrato com consórcio; Flamengo e Fluminense comemoram

– Queremos mostrar o que o Flamengo não tem feito. Se passaram 40 dias, e o Flamengo está o inverso do que tem informado para a mídia. É doloroso representar os familiares nesse momento. É uma falta de atenção e carinho com que estão sendo tratados. Como advogados, fomos, pelo presidente Landim, pessoas que estariam aflorando uma imposição. Nós estamos é dando o suporte que o clube deveria dar às famílias. Ontem na Alerj houve uma homenagem. A segunda que eles receberam. A primeira foi no Fla-Flu, pela torcida. Flamengo nem procurou para dar a solidariedade que o caso merece.

Mariju Maciel foi outra advogada presente na coletiva. Em uma de suas declarações, ela rebateu sobre uma suposta negociação do Fla com nove famílias. Segundo ela, o grupo presente no ato desta tarde representa sete das famílias, e nenhuma foi procurada até então.

– O Flamengo disse que está em negociação com nove famílias. Nós representamos sete e, até agora. não fomos chamados. Ninguém foi procurado. Nós que se resolva. Se for administrativamente, ótimo. Para isso, é preciso abrir conversa -, disse ela.



LEIA TAMBÉM:Maracanã: Governo do Rio de Janeiro rompe contrato com consórcio; Flamengo e Fluminense comemoram

Flamengo, Tragédia, Famílias