O Campeonato Brasileiro teve um final de semana histórico: o VAR, árbitro auxiliar de vídeo, foi usado pela primeira vez.




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E entre os dez jogos da primeira rodada, apenas um não utilizou o recurso.

Segundo o portal do ESPN.com.br, foram revisadas todas as partidas da rodada de estreia do VAR no Brasileirão para entender se ele resolveu - ou criou - polêmicas.

São Paulo 2 x 0 Botafogo

O árbitro de vídeo foi usado apenas uma vez durante o jogo no Morumbi. No final do primeiro tempo, o VAR ajudou a revisar um suposto pênalti em Cícero, do Botafogo, após disputa com Bruno Alves. Caio Max Augusto Vieira mandou o jogo seguir.

Atlético-MG 2 x 1 Avaí

A vitória do time mineiro teve duas interferências do VAR. Primeiro no gol do Avaí, quando Brizuela recebeu cruzamento e desviou para a rede. O auxiliar marcou impedimento, mas após revisão, Rodolpho Toski confirmou o gol.

O segundo lance foi em outro gol da equipe catarinense. Betão marcou, mas com ajuda do VAR, o árbitro anulou a jogada por toque no braço do zagueiro.

Chapecoense 2 x 0 Internacional

Em Santa Catarina, o VAR auxiliou no final do primeiro tempo, quando Raphael Claus revisou jogada e apontou toque no braço de Emerson Santos dentro da área do Inter - Everaldo converteu. A partida ficou parada por pouco mais de dois minutos para que a marcação fosse confirmada.

Flamengo 3 x 1 Cruzeiro

A vitória do Flamengo contra o Cruzeiro, no Maracanã, foi a única partida da 1ª rodada do Campeonato Brasileiro que não teve interferência do VAR.

Grêmio 1 x 2 Santos

O VAR apareceu uma vez na Arena do Grêmio. No final da primeira etapa, Cortez cruzou para André marcar pelos donos da casa. Mas Bruno Arleu de Araujo revisou a jogada com o árbitro de vídeo, viu impedimento do lateral esquerdo e anulou o lance.

Ceará 4 x 0 CSA

Foram três consultas feitas ao VAR durante a goleada. O árbitro Adriano Milevski marcou pênalti sobre Leandro Carvalho, do Ceará, mas voltou atrás depois da revisão. Em seguida, João Carlos, goleiro do Ceará, fez falta em Samuel Xavier. O árbitro deu amarelo, checou a jogada com o VAR e expulsou João Carlos. A última jogada foi a do quarto gol do Ceará, confirmado apenas depois da revisão.

Bahia 3 x 2 Corinthians

Wilton Pereira Sampaio revisou uma jogada durante a vitória do Bahia. Aos 34 do primeiro tempo, ele analisou um possível pênalti sobre Nino Paraíba, do Bahia, cometido por Carlos Augusto. Mas o árbitro nada marcou após a consulta.

Athletico Paranaense 4 x 1 Vasco

O árbitro Luiz Flávio de Oliveira usou o VAR uma vez no jogo da Arena da Baixada. Ele assinalou pênalti de Pikachu em Renan Lodi, mas revisou o lance e voltou atrás.

Palmeiras 4 x 0 Fortaleza

Na goleada palmeirense, o VAR apareceu em uma oportunidade. Aos oito minutos, Deyverson recebeu cruzamento e serviu Bruno Henrique, que chutou. O goleiro Felipe Alves deu rebote, e Dudu mandou para o gol. Mas com o auxílio do vídeo Braulio da Silva Machado anulou o lance por impedimento.




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Fluminense 0 x 1 Goiás

A derrota do Fluminense foi a partida com a maior polêmica envolvendo o VAR.

O árbitro Dewson de Freitas consultou o árbitro de vídeo três vezes: primeiro, anulou um pênalti sobre Bruno Silva. Depois, confirmou penalidade para o Flu por toque na mão do zagueiro Yago. Por último, ele anulou um gol de Everaldo por interpretar que Luciano, que estava na área, interferiu na visão do goleiro Tadeu - este último lance foi o que mais gerou reclamação.

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